Furrieis F. Neto e C. Viegas, no Quitexe (1974)
Estive hoje com o (furriel) Neto, meu companheiro de muitas jornadas militares, de Lamego a Luanda - passando por Santa Margarida, Quitexe e Carmona. E já do tempo da Escola Industrial e Comercial de Águeda, por onde «passeámos» livros e sebentas, preparando-nos para a vida.
Inevitavelmente, marinámos o Encontro dos Cavaleiros do Norte que dentro de dias se vai viver por terras do Zêzere. Vai este e vai aquele, aquele não vai porque tem um casamento, outro por que não sei quê, aqueloutro porque não se sabe da paragem dele. Nenhum, porém, porque... não quer.
Recordámos aqueles que, do nosso PELREC, já partiram: o (alferes) Garcia, os 1º.s cabos Almeida e Vicente, o soldado Leal!! Quem sabe se outros!... Citando o Neto e a sua sempre descomplexada apreciação, «eram todos uns gajos porreiros». E eram, assino eu, por baixo!
E o Neto disse mais: «Era tudo malta fixe!! Só aquele nosso amigo...», galhofou e confirmou-se o ex-furriel miliciano, de Operações Especiais, elite dos Ranger´s, agora empresário industrial em Águeda, a nossa terra de sempre. E o que nos rimos, 36/35 anos depois dos maus-quereres de um ou outro «cavaleiros», que, porém, nunca fragilizaram a fortíssima e sempre cúmplice solidariedade que nos uniu na jornada de África.
Ele também tem casamento marcado para 29 de Maio! Mas vai estar em Ferreira do Zêzere, para onde ambos partiremos cedo, montados nos seus não sei quantos cavalos do seu jipe. Olha ele é que ia faltar!!! Olha eu é que me ia dispensar desta comunhão d´amigos! Inté, ó Cavaleiros do Norte!
Ontem à noite, telefonou-me o Aurélio, um dos «trempes» da organização, com o (alferes) Ribeiro e o (condutor) Vicente: «Hoje está o corte em promoção...» galhofou ele, falando do meu cabelo. Ele,que era o barbeiro da CCS. É destas intimidades que se faz o espírito quitexano.
- NETO E VIEGAS: Ambos furrieis milicianos e
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