segunda-feira, 17 de maio de 2010

Os dias de partilha dos Cavaleiros do Norte

Soldados Aurélio (Barbeiro), Leal, Marcos (tapado) e Ferreira (atrás), furriel Neto (de
bigode e braçadeira), 1º. cabo Vicente (atrás, de bigode) , furriel Monteiro (à civil),
Francisco (?, com a garrafa na boca), 1º. cabo Almeida e inidentificado



A dias do reencontro dos Cavaleiros do Norte e das paixões e emoções que sempre se engravidam para esse parto d´alegria, vale a pena lembrar que esse espírito - o da confraternização e o da partilha... - se viveu intensamente, sempre muito intensamente, por terras do Quitexe, de Carmona e de Luanda.
O aprumo e o atavio, a ordem, a disciplina, a pontualidade, a competência operaciomal, o não ter medo para enfrentar os medos foram virtudes que se multiplicaram intensamente entre os Cavaleiros do Norte - que sempre evoluíram conscientemente na sua missão de soberania e aceitaram e desenvolveram os desafios da transferência de poderes. Não foi pelo BCAV. 8423 que as coisas se complicaram.
Mas, paralelamente, «vadiou-se» muito, partilharam-se mesas e afectos, favoreceu-se a camaradagem, semearam-se e colheram-se cumplicidades. Eramos todos irmãos.
A foto é de uma tainada do PELREC, na caserna, nela se reconhecendo todos iguais: o soldado, o cabo e o furriel. Comia-se frango e bebia-se cerveja. O Neto, pela braçadeira, estava de serviço e a panqueca terá vindo a matar. O dia deveria ser de domingo, se olharmos para a indumentária do Monteiro. Assim se viviam os dias do Quitexe!

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