Avenida principal do Quitexe e edifício do comando (com bandeira). Aqui à direita,
entrada para a parada, oficinas e casernas. Em baixo, o comandante Almeida e Brito
Hoje, que estamos a quatro dias do Encontro 2010 dos quietexanos Cavaleiros do Norte, vem o José Oliveira (César) contar-me que o BCAV. 1917 também reúne a 29 de Maio e aqui mesmo nas minhas barbas - no Furadouro.
E o que temos nós, os garbosos e Cavaleiros do Norte, a ver como isso?! Pois temos!!! Ai temos, temos!!!... Para além de ser nosso antecessor no Quitexe, por onde jornadeou entre 1967 e 1969, o BCAV. 1917 teve o Comandante Almeida e Brito como oficial de operações - de 24 de Janeiro a 17 de Dezembro de 1968.
E o que temos nós, os garbosos e Cavaleiros do Norte, a ver como isso?! Pois temos!!! Ai temos, temos!!!... Para além de ser nosso antecessor no Quitexe, por onde jornadeou entre 1967 e 1969, o BCAV. 1917 teve o Comandante Almeida e Brito como oficial de operações - de 24 de Janeiro a 17 de Dezembro de 1968.
Bem que nós, na agora saudosa terra do Quitexe, sabíamos que o então tenente-coronel conhecia de cor e salteado o chão que nos mandava pisar, de cada vez que, nas encaloradas madrugadas uigenses, galgávamos pelas picadas e trilhos da mata. E bem nos lembramos das lendas que sobre ele se contavam, Cavaleiro Branco lhe chamaria o IN - por ser de cabelo alvo e cavanhaque da mesma cor, tal qual o conhecemos.
Os dois batalhões são, pois, afins e/ou irmãos, da mesma arma e com oficial comum. Dois amores de Almeida e Brito!
Sobre sábado, na Estalagem do Lago, lá estaremos - para recordar histórias da nossa jornada angolana, reviver emoções, afectos e cumplicidades que se criaram e multiplicaram e, seguramente, esquecer por horas que já não temos a vitalidade dos nossos tenros 22 para 23 anos.
1 comentário:
Na realidade não me recordo de o comandante Almeida e Brito ter falado alguma vez que já tinha operado no Quitexe antes do B.Cav. 8423. Recordo sim, de como tão rapidamente ele se inteirou da Zona de Acção do Batalhão, pontos estratégicos, etc.. De qualquer modo tratava-se de um oficial muito competente.
Efectivamente , Almeida e Brito era um homem de personalidade vincada e de elevada sensibilidade militar, que o tornavam disciplinador e um óptimo condutor de homens.
Por exemplo, aquele episódio passado no Quitexe, aquando da “revolta” das praças da Companhia de nativos, sedeada no Libarato e que penso muitos se lembram, traduz a coragem e a disciplina que, uma vez conseguidas no quartel, assim se revelam em campanha. E ao comandante Almeida e Brito não faltavam estas virtudes militares.
Estou a adivinhar que alguns (já agora), gostassem que eu descrevesse aqui tal episódio, mas dado que muitos pormenores o rodeiam, acho melhor aguardar que seja por mim escalpelizado no próximo encontro/convívio, em 2011.
Um abraço.
Em 3 de Junho de 2010
Tenente Luz (ao tempo).
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