O Bar do Morais, na rua principal do Quitexe (1974/75)
Hoje, vejam lá, «encontrei-me» duas vezes com o Quitexe. Primeiro, com os gémeos Ribeiro, meus companheiros de escola e de futebol no Valonguense. O Carlos esteve em Zalala e de gingeira conheceu o Quitexe !!! Depois, estive com a São Morais.
O Carlos, um ano mais velho que eu, tem um irmão que é gémeo e igual - o Jorge. Ainda hoje, aos 58 anos, são iguaizinhos. Tal e qual! Prantei-me eu na frente deles, eles com roupas diferentes, e estive sempre na dúvida. «És o Carlos ou o Jorge?".
Para terem uma ideia, há 40 e alguns anos, um deles tirava as fotografias e davam para os dois. Até se conta, como lenda, que o treinador os usava em jogo consoante as necessidades de momento. Um era guarda-redes, outro avançado. Pois o Carlos antecedeu-me no Quitexe, furriel na 1ª. Companhia de Zalala.
«Então, ó pá... e a família Morais?...», perguntei eu. Família que era (é) de Arrancada do Vouga, como ele.
«Olha, a São é dona do bar do Branco...», disse-me ele.
Olhem qu´este!!! Como fui levá-lo e ela mora a 100 metros do bar, não desperdicei a oportunidade e lá fui saber dela. «Boa tarde, desculpem lá..., procuro a São do Quitexe...», disse eu, ao alto com o balcão.
«Sou eu!...".
E lá estava a São Morais, filha do Zé Morais do Quitexe e irmã da Lurdes, que faz enfermagem em Almada. A mãe vive com ela, o pai faleceu vítima de doença. E lá falámos nós de uma multidão de gente da vila que nos recebeu em Junho de 1974. Que pena eu não levar máquina, para aqui postar a foto dela.
Mora a 12/13 quilómetros de mim e, vejam lá, ela e o marido tem andado a negociar o café aqui ao lado de minha casa. Ele há coisas do caraças!! E viva o Quitexe!
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