segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aldeagas, Rodrigues e Pinto, furriéis de Zalala em pose fotográfica...

Aldeagas e Rodrigues (de pé) e Pinto (de cócoras), furriéis
de Zalala. Entrada do aquartelamento (em baixo)



Zalala é lá para o meio da mata, por onde 1961 se encheu de sangue e de morte. Um sítio tramado, de violência e de medos, por onde esteve a 1ª. CCAV. 8423, do capitão miliciano Castro Dias. O comandante da guarnição que a Zalala disse adeus, a 24 de  Novembro de 1974.
Por lá me achei algumas vezes, principalmente em escoltas e pelo menos uma vez para uma saída operacional. Sempre por lá respirei franca camaradagem.

Agora, o (furriel) Rodrigues manda-me uma foto com, como ele diz, «os marados de Zalada». Isto não tem ofensa e aqui faço memória destas três caras, minhas fazendo as palavras do Rodrigues:
O Aldeagas, furriel miliciano atirador, à esquerda e em meio de serviço, com o seu ar alentejano e com a calma e experiência de forcado de touros.
O (furriel atirador) Rodrigues, à direita (de serviço, por ordem de serviço).
O furriel Pinto, de operações especiais e que, nesse dia da foto, sem ter nada para fazer, resolveu fumar um cigarro, meter uma faca de mato, calçar botas e, em tronco nu, enrolar o pano da poeira da picada no pescoço, meter o cinturão sem granadas e dar um contributo para a boa relação de camaradagem que se multiplicava em Zalala.
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