Aeroporto do Lobito (em cima). Futuros furriéis Monteiro, Neto e Viegas, na messe de sargentos do RC4 - dias antes do 25 de Abril de 1974 (em baixo)
A 24 de Abril de 1974, depois de mais um dia de instrução, fomos nós - os habituais «compinchas» do SIMCA 1100 do Neto - de rota batida até Abrantes, por onde ao tempo, era famoso o frango de churrasco de um restaurante. Saímos no fim do dia, ainda o sol caía aberto sobre o Campo Militar de Santa Margarida, de «dispensa» na mão e para uma noite de borga.
Por lá nos demorámos umas horas, regressando ao RC4 - que ao outro dia, dia seria de instrução. Voltámos lá pela meia noite e a falar, todos gaiteiros, de miúdas e de Angola - para onde iríamos partir dentro de semanas.
No mesmo dia de 1975, voei eu e o Cruz de Lobito para Luanda, assim como voavam as nossas férias. Lá fomos nós, de Friendship (seria?), apanhando um brutal cagaço à chegada a Luanda, por causa de um poço de ar - quando sobrevoávamos Catete.
Luanda recebeu-nos ao fim da tarde, como sempre bela e cosmopolita mas com registo de vários incidentes. Assim me contou Rebelo Carvalheira, à porta do jornal A Província de Angola e antes do jantar no Paris Versailles.
Ao outro dia, seriam as primeiras eleições pós-25 de Abril. As Constituintes.
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