quarta-feira, 2 de junho de 2010

As histórias do Buraquinho...

J.
Miguel (escriturário), J. Celestino (condutor) e Buraquinho (analista de águas)

O Buraquinho é rapaz de palavra fácil. Solta! Solta em demais.!!! Fala, fala, fala... , explode em mirambolâncias e conta histórias inacreditáveis e insólitas, como aquela de ter fugido duas vezes de avião e de noutra ter saltado da carlinga de uns cinco metros de altura. E sem morrer, nem sofrer uma arranhadura!!!! Por milagre de Deus, ou do diabo, sabe-se lá!
Não fosse o Buraquinho e certamente nem teríamos «ganho a  guerra». Nem os morteiros estourariam, nem as balas silvariam nas madrugadas de Carmona, nem as rajadadas nos assobiariam as orelhas!!! O Buraquinho, por ele só, fez a «guerra» toda, limpou as armas todas, pôs os foguetes todos e ainda desfraldou a bandeira branca da paz.
«Fui preso três vezes!!! Três vezes!!!...», disse ele, arregalando os olhos para os Cavaleiros do Norte que, em Ferreira do Zêzere, ouviam placidamente a sua exibição de troféus, como se ir parar à cadeia fosse honra para atirar aos ventos.
Mas o Buraquinho é assim!!! Endeusa, mitifica, palavreia... como se fosse o nosso D. Quixote, a batalhar contar os moinhos da sua fértil imaginação. E todos o ouvem, glorificando-lhe as charlas.

Assim aconteceu no sábado, em Ferreira do Zêzere. Até à exaustão!
Preso uma vez, foi o Buraquinho e por participação minha, sargento de dia no Quitexe, na tarde de um domingo que lhe deu para o torto. Não tenho que  me absolver do que fiz (fiz o que tinha de fazer...), mas ainda hoje não me orgulho disso. Pois, como se nada fosse (e ainda bem!...), aí amostrou o Buraquinho este mais um seu troféu de guerra. É inimitável!!! Ainda nos dias de hoje!!! É rapaz que não pode faltar aos Encontros dos Cavaleiros do Norte! Nunca!!!
Ver AQUI.

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