R. Malheiro, A. A. Cruz (alferes), D. Teixeira (estofador), J. Celestino,
A. Gaiteiro e H. Esgueira (condutores)
A. Gaiteiro e H. Esgueira (condutores)
António Albano Cruz engenheirou pelo Quitexe as suas competências na área da mecânica. Era o oficial do parque-auto, o sítio da «ferrugem», onde debutaram jovens de entusiasmo sempre generoso e capazes de todos os milagres para que não falhassem os transportes, não escaldasem as colaças dos motores, ou falhassem os calços a travar; para que fossem feitas as revisões, as mudanças de óleo, e reparadas todas as avarias e mais uma.
Sábado, dia 29 de Maio de 2010, lá se deixou embargar na voz, num fiozinho mal disfarçado de emoção, para falar da nossa jornada de África, que nos fez debutantes do Quitexe e de Carmona, depois já veteranos de guerra nos escaldantes dias de Luanda. Evocou, no Encontro de Ferreira do Zêzere, «a disciplina e a ordem» naturalmente impostas pelo Comandante Almeida e Brito e referiu-se ao tenente (agora capitão) Luz como «uma referência para todos nós...», pela, assim disse António Albano Cruz, pela «sua serenidade e franqueza...». E, sublinhando o que assino por abaixo, pelo «muito, muito, muito, que devemos ao tenente Luz...».
Os Cavaleiros do Norte embebeceram-se e arrepiraram respirações, depois, com a oratória de António Albano Cruz, quando recordou «os nossos amigos que já partiram» e lembrou o alferes Garcia - com quem acamaradou na messe de oficiais, em cumplicidades e afectos que são história da unidade.
As palmas de amazonas e cavaleiros do Qutexe «abafaram» o que António Albano Cruz ia a dizer da jornada angolana: «A nossa sorte - sublinhou ele -, a nossa sorte foi a disciplina e a ordem do nosso comandante». E também, deixem-me agora e aqui enfatizar as palavras do então jovem oficial miliciano, «o bom ambiente que reinou entre nós!!».
Palavras certas!
1 comentário:
Meus caros amigos
Hoje ao recordar o nosso encontro/convivio senti a necessidade de dizer o que me vai no coração.
Mais um encontro, mais algumas emoções fortes sentidas e vividas juntamente com aqueles que comigo
estiveram em terras de Angola, onde durante dezasseis meses, fomos suportando saudades, criando amizades, e fundamentalmente
como dizia o nosso Tenente LUZ "estavamos numa missão de bem".
Um dia maravilhoso, passado num ambiente, onde se notava a alegria estampada no rosto de cada cavaleiro da CCS.
A beleza natural que nos envolvia também ajudava a criar um ambiente de grande felicidade.
Quero aqui e agora expressar a minha admiração pelas nossas "AMAZONAS". São muitas as que acompanham os seus maridos e companheiros.
Penso que elas são a grande força para continuarmos nesta luta da vida, são elas que dão o apoio e a coragem para que muitos de nós não falte
à chamada. Apetece-me dizer que o lema para elas também lhes ficaria bem assim" perguntai ao inimigo quem são as mulheres dos cavaleiros da CCS".
Foi um dia em que experimentei emoções fortes. A alegria contagiava.
Estes 36 anos passados desde a nossa partida para Angola leva-me a dizer que dificilmente esqueceremos aqueles dezasseis meses vividos a 10.000 Km de distância. Somos agora como que uma verdadeira familia que, quando nos encontramos sentimos uma alegria que nos contagia a todos nós.
2011 é já ali. Vamos começar a trabalhar para um novo encontro. Ainda não há data nem local. sabemos que vai ser no Norte. Sabemos que vai ser no distrito do Porto.
As saudades do encontro já começaram.
Parabéns à organização de Ferreira do Zezere. Os Cavaleiros da CCS, o Ribeiro, o Aurélio e o Vicente, trabalharam bem para que o evento tivesse o exito que teve. PARABENS.
E para ti meu caro Viegas continua com o blogue pois ele é para mim uma forte ligação a todos vós.
Para o meu amigo Neto obrigado por teres sido o meu azimute até Condeixa.
Abraços
MONTEIRO
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