Carlos Sucena (militar), Gilberto Marques (civil), C. Viegas e J. Francisco Neto na casa de Viana
Aos 22 dias de Agosto de 1975, sabendo que o nosso regresso a Portugal seria a 8 de Setembro, já se afadigava a guarnição em antecipar as malas e alguns caixotes. Eu, o Neto e o Monteiro estávamos nas nossas sete quintas - magníficamente instalados numa vivenda de Viana. Era de Manuel Cruz, da empresa MASCRUZ, de Águeda, que por lá instalava uma fábrica de ferragens, tal qual a FRAL, esta do pai do Neto.
A casa passou a ser poiso de largos convívios entre a malta de Águeda que por lá se achava - e era muitos os militares aguedenses que por Luanda, naquela altura, queimavam os últimos cartuchos da sua comissão. A que se juntavam muitas vezes os irmãos Resendes, todos civis mas meus amigos. Era o Albano, de resto, que nos franqueava tranportes - sempre que o Neto não podia usar o pequenino Honda da sede da FRAL, na Avenida D. João II.
A cidade tinha picos de insegurança, frequentemente se ouviam rajadas e o ribombar de morteiros, obuses e outras armas. Mas lá íamos passando nos intervalos do perigo.
A tropa do BCAV. 8423 andava toda aconselhada. Nunca andar na cidade em grupos de menos de 5/6 homens. Dizerem sempre para que zonas da cidade iam. Não reagir a provocações.
A 22 de Agosto de 1975, por uma razão da minha vida pessoal, anfitrionei os amigos da foto (mais o Monteiro, que a tirava) com cerveja e marisco. Também isto nos deixa saudades de Angola.
1 comentário:
São as Nokal ou é impreção minha?
Os camarões já foram todos.
Malandros, não deixam nada para ninguem! É como a canção, "Eles comem tudo e não deixam nada".
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