sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cavaleiros do Norte que vão aparecendo...




Há amigos Cavaleiros do Norte que vão «galopando» ao encontro do blog. Pela graça da net, que galga todas as fronteiras e, ao alcance de um clic, nos bate à porta, ou se senta na soleira da nossa saudade. A de todos. E todos, com mais ou menos dimensão, temos saudades dos tempos que nos fizeram «cavaleiros» de jornada africana.
Últimamente, tivemos contacto com vários.
O capitão LEAL foi um deles e desse reencontro AQUIAQUI demos conta, falando da relação  com este médico, que foi João Semana da tropa e da comunidade civil.
O alferes HERMIDA foi um outro. Era o oficial de transmissões (ver AQUI) e acção psicológica. Por lá jornadeou com a esposa (foto), até que, em Janeiro de 1975, foi para outras paragens angolanas. Engenheiro de formação, reside na Figueira da Foz e com ele falámos plo telefone, achando-lhe o mesmo tom de voz - que parecia brincar com as palavras e as ironias da vida. Matámos  saudades, na conversa, falando de nomes que nos foram comuns num tempo importante das nossas vidas.
O alferes LEITE (ver AQUI) era o comandante do pelotão de morteiros e desde 1976 que está nos Estados Unidos. Emailámos de cá para lá e de lá para cá, contando-nos ele da nostalgia  que sente sempre que a memória lhe aviva os anos de 1974 e 1975, quando oficialou pelo Quitexe e Carmona. É natural dos Açores.
O 1º. cabo ALMEIDA faz vida pelo Algarve. Era o responsável pela cozinha da messe de sargentos e a ele devemos o sabor de quem comeu bem durante a comissão e dele teve cavalheirismo e camaradagem.
O soldado REBELO era auxiliar de cozinha na mesma messe e não houve, alguma vez, alguma coisa que nos faltasse, ou que nos fosse menos bem servida, sempre em pratos de boa disposição e atenta partilha de atenções. Faz a vida por Odivelas. 
VARGAS, soldado condutor da 1ª. CCAV., a de Zalala. Ligou dos Açores, da ilha do Pico - onde tem uma bomba de gasolina, na povoação de Piedade. Da conversa telefónica, resultou sabermos de uma curiosa coincidência: há anos, em viagem que fiz pela ilha e na sequência de um problema no táxi em que me transportava, estive na bomba de gasolina. Mas nem eu sabia de quem ela era, nem ele me reconheceu. Foi uma pena, concordámos anteontem - quando me ligou dos Açores.

1 comentário:

Tomás disse...

A todos os ex-colegas (cavaleiros) sejam bem vindos, grande abraço a todos eles. Sobre o Engº Hermida, ex-alferes, tenho boas recordações de grande camaradagem de um oficial para com um simples praça. Mas em breve vou aqui relatar algumas passagens; tenho saudades de alguns momentos vividos e até bem divertidos. Grande abraço ao Engº Hermida.