sábado, 29 de janeiro de 2011

A evolução do Posto 3 e a segurança do Quitexe


O posto de vigia que se vê na foto de baixo (a cores) fica(va) na saída do Quitexe para Luanda, na estrada que ia de Carmona até à capital e era conhecida por Estrada do Café. Toda asfaltada. A imagem é de 2005, mas não difere da actualidade, válida a 1974 e 1975. Ali se vê, à esquerda e se me lembro bem, a famosa Geladinha do Quitexe.
O posto de vigia (o posto 3!) também se pode ver na foto do meio, onde se passeiam os furriéis Viegas (à esquerda) e Miguel Santos (paraquedista), embora visto de outro ângulo.
Já era instalações muito razoáveis (mesmo boas...), nada tendo a ver com os tempos de 1965/66, quando por lá passou o Batalhão de Artilharia 786 - as que se vêem na foto de cima, cedida por José Lapa. «Repare-se na blindagem...», como anota este artilheiro que antecedeu os Cavaleiros do Norte.
O esforço das autoridades militares para melhorar as condições dos aquartelamentos foram evoluindo, e muito... - nada tendo a ver com os primeiros e dramáticos tempos de 1961 e 1962 - quando os militares se viam sujeitos às mais difíceis condições. Por exemplo, de alojamento.
«Tínhamos períodos de semanas inteiras na mata», disse-me, ainda ontem, um dos primeiros militares metropolitanos que por lá se viu em combate, às vezes quase corpo a corpo - José Gonçalves Martinho, agora aposentado da PSP. Semanas inteiras sem uma refeição quente, sem um banho, sem uma cama!

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