Rodrigues, Eusébio, Barata e Queirós. Estranhos cortes de cabelo, à... Zalala
Um dia resolvemos cortar o cabelo. Claro que, em Zalada, longe de um possível, imprevisível ou provável olhar do comandante Almeida e Brito, pois bem sabíamos da disciplina que era imposta e que tínhamos sempre de cumprir com o aprumo na nossa apresentação. Caso contrário, bem podíamos contar com as devidas sanções - que ele não perdoava a ninguém, nem admitia desculpas.
E olhem lá se ele nos apanhava assim!Nem quero imaginar onde iríamos parar.
A foto é de um daqueles dias de liberdade (sem serviços) e, como tal, das respectivas e habituais “maluquices de Zalala” - que, porém, fomentavam as amizades e a união e nos ajudavam matar o tempo e a esquecer o resto.
Neste caso, combinámos os quatro cortar o cabelo. Solicitámos os serviços do barbeiro da companhia e da sua famosa máquina de cortar. Máquina, desse tempo, manual!
Não lhe pedimos os catálogos ou fotos de penteados da moda, porque isso não existia. Cada um foi designer a seu gosto. O Rodrigues optou por cortar o cabelo dos lados e a meio da cabeça, o Eusébio, cortou o cabelo à Santo António, rapado por cima e deixar o resto por baixo. O Barata, já prevendo o desfecho da iniciativa, rapou logo a cabeça e o Queirós fez um corte de “apache”.
E assim passámos a tarde, porque, no final, lá voltou o barbeiro, para nos fazer outro corte - como o do Barata, de cabeça rapada, não fosse o nosso capitão Castro Dias dar com a transformação dos penteados e, por tabela da disciplina militar, nos aplicar os respectivos castigos.
Assim se passava uma tarde em Zalada.
AMÉRICO RODRIGUES
3 comentários:
Os quatro violinos!!! :D Eu é que havia de ser vosso pai que corrias todos à minha frente com esses cortes de cabelo!
Ricardo Rodrigues
Grande moda lol Zalala lol
Andreia Rodrigues
Não liguem porque os comentários são dos meus filhos, que nem conheciam esta foto. O Viegas consegue estras proezas, com o seu intenso trabaho e dedicação, inclusive um contacto que tive com o Furriel Dias e Pinto. 1 Abraço Viegas, não desistas. Rodrigues
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