A descoberta de Angola foi feita com ansiedade e de amor à primeira vista! Os cheiros, o tudo que os nossos olhos viam de novo, tudo novo, parecia entrar-nos no coração como se fosse coisa familiar e de sempre.
Algo que me despertou imediata atenção foi o ar descontraído das gentes de Luanda, brancos fossem, ou negros, mulatos, de qualquer cor. Ou os ritmos novos que nos surpreendiam, para além de tudo o que já ouvíramos falar, tivessemos lido ou de qualquer modo soubéssemos da terra angolana.
A primeira noite, iniciada num restaurante da Mutamba, foi como que de magia: pela sensualidade das gentes que passavam diante dos nossos olhos, pela descontração e relacionamento entre homens e mulheres de tantas cores, pelas fronteiras inter-raciais que parecia não existirem. Pelo correr desembaraçado da crianças, brancas, negras ou de qualquer outra mistura de pele, que me pareciam todas iguais enquanto a noite crescia e as estrelas nasciam no céu meio avermelhado que caía para além da restinga, ou do Mússulo. Pode parecer que descobri tudo nessa noite, o que aqui conto! Não foi assim! Mas a minha primeira noite de Angola foi um total piscar de olho, um jogo de cumplicidades, um namoro logo assumido.
«Vive-se bem, por aqui...», disse-me o Albano Resende, nessa primeira noite luandina, ele que era meu vizinho de Ois da Ribeira e fazia pela vida em terras de Angola. Tinha razão!
Faz hoje 35 anos!
Fotos da net.
Algo que me despertou imediata atenção foi o ar descontraído das gentes de Luanda, brancos fossem, ou negros, mulatos, de qualquer cor. Ou os ritmos novos que nos surpreendiam, para além de tudo o que já ouvíramos falar, tivessemos lido ou de qualquer modo soubéssemos da terra angolana.
A primeira noite, iniciada num restaurante da Mutamba, foi como que de magia: pela sensualidade das gentes que passavam diante dos nossos olhos, pela descontração e relacionamento entre homens e mulheres de tantas cores, pelas fronteiras inter-raciais que parecia não existirem. Pelo correr desembaraçado da crianças, brancas, negras ou de qualquer outra mistura de pele, que me pareciam todas iguais enquanto a noite crescia e as estrelas nasciam no céu meio avermelhado que caía para além da restinga, ou do Mússulo. Pode parecer que descobri tudo nessa noite, o que aqui conto! Não foi assim! Mas a minha primeira noite de Angola foi um total piscar de olho, um jogo de cumplicidades, um namoro logo assumido.
«Vive-se bem, por aqui...», disse-me o Albano Resende, nessa primeira noite luandina, ele que era meu vizinho de Ois da Ribeira e fazia pela vida em terras de Angola. Tinha razão!
Faz hoje 35 anos!
Fotos da net.
2 comentários:
Sempre que eu tentava explicar o que era África, dava comigo a falar sózinho e a considerar inglório o meu esforço! Sei que ninguém vai conseguir descrevê-la de forma a que o outro a entenda.
África sente-se e entranha-se no corpo e na alma...definitivamente!
África é assim...ARREBATADORA!!!
CV Casal
Foi assim que eu conheci Angola, bom domingo, furriel VIEGAS
Oliveira
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