Em baixo, o furriel Neto de frente para a capela e com a caserna do PELREC e,
1º. plano, no aquartelamento (1974)
A 26 de Fevereiro de 1975 desfizeram-se todas as dúvidas: íamos para o BC12, em Carmona. Soubemo-lo ao fim da tarde, depois de mais uma das reuniões do comando na ZMN - que já vinham de dias anteriores e continuaram a 27 e 28.
Só mais tarde nos foi dito que esteve iminente a nossa rotação para Luanda, onde éramos reclamados pela RMA, mas a extinção do BC12 «justificou» a transferência para a capital do Uíge.
A mudança, como já por aqui foi dito, foi recebida com muito agrado pelos militares, mas acrescentou-lhe mais e maiores responsabilidadeas. Isso nos disse o TC Almeida e Brito, em «discurso à nação militar» quitexana, sublinhando-nos a intensa politização dos movimentos emancipalistas na área do Uíge. Como bem iríamos sentir na pele.
As responsabilidades viriam, na verdade, a revelar-se extremamente difíceis e complexas. Delas já aqui fizemos alguns relatos e delas voltaremos a falar, em tempo próprio.
A 27 de Fevereiro de 1975, os habituais comensais das noites quitexanas sentaram-ae à mesa do Pacheco, mesmo na frente da CCS e da casa dos furriéis. Já com saudades do Quitexe que íamos deixar.
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