A malta das Transmissões era fixe!! Solidária e competente! Dela, ou deles..., dependia muitas vezes o êxito de uma operação. E de uma me recordo muito bem - quando, com 32 GE´s, galgámos as matas da Baixa do Mungage, por três dias e duas noites, ficando sem contacto com o aquartelamento logo ao fim da manhã do primeiro, lá pelos Julhos/Agostos de 1974.
Foram horas amargas, que se fizeram dias de angústias, e abençoei-me muitas vezes pelo rigor dos conhecimentos capitalizados no CIOE, em Lamego, em matéria de comunicações. Azimute em punho e plano de operação dobrado em dois (ou quatro), lá caminhámos nós pelos trilhos de perigos que não conhecíamos e nos levariam, como levaram, até à Fazenda Vamba, creio eu.
Só ao terceiro dia, pelo nascer da manhã, conseguimos a ligação com o Quitexe, através do pesado Racal (TR 28?), depois de montar antenas numa clareira, e ainda sinto na alma a frustração de o operador de rádio na vila não nos «aceitar», tendo mesmo eu de falar em claro - sem os códigos de segurança militar, para que nos identificasse e aceitasse a mensagem.
A foto foi-me facultada pelo (furriel) Pires, o de Transmissões, de Bragança, e que pena tenho eu de não poder identificar todos estes Cavaleiros do Norte!!! Alguém nos pode ajudar nesta homenagem?! Dizendo-nos os nomes dos não identificados?
- CIOE. Centro de Instrução de Operações Especiais, em Lamego,
- NOTA: O João Dias, furriel de transmissões da 1ª. CCAV, a de Zalala, veio identificar o 1º. cabo Jorge Silva - que era daquela compamhia, comandada pelo capitão miliciano Castro Dias. Curiosamente, trabalha (o Silva) na messe de sargentos, na Rua Luciano Cordeiro, em Lisboa, e mora no Cacém. Estava lá em Setembro de 2008. Ele há... curiosidades!
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