A rua principal do Quitexe, com a Geladinha (em cima), e bandeira da FNLA
O Buraquinho veio lembrar o dia em que um militar da CCS do BCAV. 8423 foi «convidado» a fazer continência à bandeira do FNLA, na delegação local do movimento emancipalista que evoluía para partido.
Recusou-se o militar - e muito bem!!!, que bandeira de partido não é a de nação!!!... .- mas nasceu um problema «diplomático» que justificou a intervenção pessoal do comandante Almeida e Brito que, com a sua proverbial e sábia responsabilidade e competência, lá resolveu o «conflito».
Resumindo, o militar passava em frente da delegação da FNLA, que ficava ao lado da loja da Geninha (da Dussol), próximo dos Correios do Quitexe, quando os combatentes/militantes da FNLA estavam a içar a bandeira do partido. E queriam que ele lhe fizesse a continência. O que não tinha de fazer. Foi «detido» e o incidente rapidamente chegou ao conhecimento da guarnição. Mas o que é isso? Deter um companheiro?!!! Essa agora!!...
O comandante Almeida Brito não deixou para outros a solução que se impunha e ele, pessoalmente, foi ao local «libertar» o militar português. O que aconteceu.
Estes tipo de incidentes, desta e outras gravidades e cenários, tinham o condão de se repetir, pois os antigos combatentes, com uma (i)legitimidade que julgavam ter, queriam pôr regras que atropelavam a soberania assegurada pelas forças armadas portuguesas.
A pronta e decidida intervenção do tenente-coronel Almeida e Brito repôs a legalidade e fez medrar o respeito pela tropa. Principalmente da parte dos civis (que o iam descendo, por nós, desacreditando-nos muitas vezes...) e também da parte dos fnla´s , que tinha de aprender outra linguagem, que não a das armas.
Almeida e Brito, ao tempo conhecido pelo petit non de Cavaleiro Branco - por usar bigode e pêra dessa cor - bem justificou a fama que dele vinha de longe, a de quando foi oficial de operações no Quitexe: corajoso, determinado e seguro. E exemplar!
- ALMEIDA E BRITO. Foi comandante do BCAV. 8423, era tenente coronel. Tinha sido oficial de operações do BCAV. 1917, entre 24 de Janeiro e 17 de Dezembro de 1968.
1 comentário:
Alguém sabe onde pára o Buraquinho, era um tipo do caraças... ele n/ casou com uma mulata de Carmona, tenho essa ideia...
santos
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