Cavaleiros do Norte

BATALHÃO DE CAVALARIA 8423. Os Cavaleiros do Norte!!! Um espaço para informalmente falar de pessoas e estórias de um tempo em que se fez história. Aqui contando, de forma avulsa, algumas histórias de grupo de militares que foi a Angola fazer Abril e semear solidariedade e companheirismo! A partir do Quitexe, por Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange e Songo! E outras terras do Uíge angolano, pátria de que todos ficámos apaixonados!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Furriéis de serviços da CCS do BCAV. 8423 do Quitexe

Machado e Cruz (em cima) e Fonseca (em baixo), furriéis da CCS do BCAV. 8423

Os furriéis milicianos da CCS do BCAV. 8423, no Quitexe, eram, com as excepções que fazem a regra, um grupo solidário e unido, nas suas diferenças. Diferenças culturais sociais, de formação cultural e profissional.

Hoje, lembramos os rostos de mais três.

- MACHADO. Manuel Afonso Machado, furriel mecânico de armamento, à esquerda, na foto. Natural de Covelo do Gerez (Montalegre) e residente em Braga, onde é quadro superior da EDP. É dele o célebre epíteto de «beduíno» - atribuído a alguém com quem não se engraçasse.

- CRUZ. António José Dias Cruz, furriel miliciano mecânico rádio-montador. Natural de Cardigos (município de Mação) e residente em Lisboa, onde é quadro da Câmara Municipal.

- FONSECA. José Carlos Pereira da Fonseca, amanuense. Natural de Lisboa. Veio de férias em Janeiro de 1975 e não regressou ao Quitexe.

- MACHADO. Ver em http://cavaleirosdonorte.blogspot.com/2009/11/o-clari-que-tocou-em-agueda-no-encontro.html

- CRUZ. Ver http://cavaleirosdonorte.blogspot.com/2009/04/o-cruz-de-cardigos-e-noite-de-23-para.html

- FONSECA. Ver em http://cavaleirosdonorte.blogspot.com/2009/08/o-fonseca-que-veio-de-ferias-e-nao.html

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ÚIJANO EUGÉNIO SILVA FAZ 56 ANOS !!

EUGÉNIO SILVA, uíjano de Camabatela e agora engenheiro da Sonangol, era em 1975 e quando os Cavaleiros do Norte passaram por Carmona, um jovem estudante de 18 anos. Um dos muitos cidadãos que se recolheram no BC12, quando a guerra urbana invadiu a cidade, nos primeiros dias de Junho de 1975. Nasceu em 1956 e faz 56 anos a 5 de Março de 2012. É leitor e amigo dos Cavaleiros do Norte, já nos mensajou várias vezes e aqui o saudamos, com votos de muitos e mais e bons anos. Ver aqui: http://cavaleirosdonorte.blogspot.com/2009/09/angolano-agradece-vidas-que-o-bcav-8423.html

JOÃO DIAS FEZ 60 ANOS EM DIA 13!!!

REINO É O MAIS VELHO E O MAIS NOVO

O MONTEIRO (GASOLINAS) É SEXAGENÁRIO

LETRAS É O MAIS VELHINHO DE NÓS TODOS

ANTÓNIO CARLOS DIAS LETRAS foi furriel miliciano «Ranger» e é o mais velhinho de todos os nascido em 1952. Fez 60 anos a 1 de Janeiro! 60 anos, pá!!!! Eu e ele (e muitos outros) fomos do mesmo curso de Operações Especiais (Rangers), em Lamego. E Cavaleiros do Norte, na jornada que nos levou a Angola. Sempre ficámos amigos e aqui o saúdo (a 28 de Janeiro) pelos 60 anos que fez no dia de Ano Novo de 2012. Olha a nossa idade, ó Letras! Quem nos dera sermos os meninos que andaram por Angola! Grande abraço!!!! - CV

BURAQUINHO, O ALFREDO, FAZ HOJE 60 ANOS!

O CAVALEIRO ESTRELA JÁ É... SEX(I)GENÁRIO!!!

O ESTRELA jornadeou pelo Quitexe, como Cavaleiro do Norte, na sempre delicada e responsabilizada missão de operador-cripto. Hoje, dia 15 de Janeiro de 2012, completou a bonita idade de 61 anos. Bem conservados, como se vê na foto. Era (e é) um bocadinho mais velho que nós, mais tarde mobilizado, por mor da sua especialidade. Aqui lhe deixamos abraço de parabéns! E muitos mais anos, alentejano João Francisco Lavadinho Estrela, de Campo Maior à Amadora - passando pela Angola da nossa saudade!

TENENTE-CORONEL ALMEIDA BRITO, COMANDANTE DO BCAV. 8423

O então Tenente-Coronel Carlos José Saraiva de Lima Almeida e Brito era o comandante do Batalhão de Cavalaria 8423. Exigente e disciplinador, comandava muito próximo de oficiais, sargentos e praças. Exercia a autoridade de forma eficiente e justa - por vezes inflexível, outras bondosa! Nem sempre condordámos com ele, algumas até "discutimos" azedamente - no que permitia a diferença de posições. Foi o comandante que as tropas (e os civis) precisavam em momento tão especial e delicado como foi o que nos levou, teve e trouxe de Angola! Foi, depois, 2º. Comandante da Região Militar Centro, Comandante da Região Militar Sul e 2º. Comandante Geral da GNR. Atingiu a patente de General! Faleceu a 20 de Junho de 2003, durante um passeio em Espanha.

CAVALEIROS DO NORTE E RANGER´S

A ORDEM DE SERVIÇO nº. 234, do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), em Lamego, datada de 4 de Outubro de 1973, dá conta das classificações finais do curso que envolveu os «ranger´s» que viriam a ser Cavaleiros do Norte. A foto mostra três: os furriéis Neto, Viegas e Monteiro, da CCS e por esta ordem. Outros eram o alferes Garcia (CCS), o alferes Sousa e o furriel Pinto (1ª. CCAV., a de Zalala), alferes Machado e furriel Letras (2ª. CCAV., de Aldeia Viçosa) e alferes Rodrigues (3ª. CCAV. de Santa Isabel). O furriel Reina, desta CCAV., foi do curso seguinte - o terceiro e último de 1973.

EDUARDO BENTO DA SILVA, GERENTE DA FAZENDA DO DESTACAMENTO DE LUÍSA MARIA

MANUEL LEAL DA SILVA, SOLDADO ATIRADOR DO PELREC

LEAL, o soldado Manuel Leal da Silva, atirador do PELREC, faleceu a 18 de Junho de 2007, hoje se completam 4 anos. Foi um excelente companheiro, sempre prestável, útil e sem uma hesitação quando, nas circunstâncias da nossa jornada de Angola, teve enfrentar os perigos dos trilhos e da mata, sem falhar um serviço e estando sempre disponível para o que fosse necessário nas emergências do estado de guerra que vivemos. Dele, recordo a humildade e a generosidade dos homens bons. Morreu na sua casa de Caxaria (Pombal), de doença súbida. Saudades, companheiro Leal!

TENENTE JOÃO ELOY BORGES DA CUNHA MORA

JOÃO ELOY Borges da Cunha Mora foi Adjunto do Comandante da Companhia de Comando e Serviços (CCS) do BCAV. 8423. Um militar de aprumos e atavios. Que, Adjunto do Comando, mesmo assim se voluntariou para desempenhar funções de Oficial de Dia. Que foi figura singular entre os Cavaleiros do Norte da CCS, no Quitexe, em Carmona e depois em Luanda, até ao adeus de 8 de Setembro de 1975 - quando nos despedimos em Lisboa! Uma despedida que foi para sempre. Faleceu a 21 de Abril de 1993, aos 67 anos. Hoje se completam18! Aqui o evocamos, com saudade e respeito!

FURRIEL ZÉ FRANCISCO NETO

Neto, o furriel-irmão dos Cavaleiros do Norte, não perdeu na "guerra" de Angola, onde se afirmou como militar garboso e sem medos, sempre confiante e corajoso. Mas, faz hoje 2 anos, perdeu uma flor e um dos amores da sua vida: a filha Manuel! Foi roubada à vida, por um trágico acidente de moto 4, perto de Águeda, e não resistiu ao desconforto físico dele resultante! Hoje é dia de recordar que a vida é isto mesmo: parte-se com o destino escrito. Fica sempre a saudade. Um abraço para o Xico Neto! E para a Ni, seu amor já de antes dos tempos quitexanos. E para todos os que, mais de perto, eram o colo de amor e de afectos da Manuel! - Abril, dia 6, 2011

ALFERES GARCIA, COMANDANTE DO PELREC

ANTÓNIO MANUEL GARCIA era o garboso e corajoso comandante do PELREC, alferes miliciano de Operações Especiais (os Ranger´s). O curso de Lamego identificou-nos e aproximou-nos; Santa Margarida fez-nos confrades de missão; Angola, o Quitexe e Carmona, tornaram-nos irmãos de alma e de coração. O Garcia é daqueles homens que não se apagam na memória, ou se falecem do coração! Tive a alegria de conhecer os pais (em Pombal de Ansiães) e a esposa, no Porto, já depois de Angola - era ele agente da Polícia Judiciária, para que me quis «arrastar». Faleceu a 2 de Novembro de 1979, num acidente de viação, entre Viseu e Mangualde. Soube ao outro dia, pela leitura matinal do JN, e ainda hoje sinto a dor que naquele momento me fez sentir pequenino e mortal. Este ano, soubemos notícias da filha que o seu amor pariu, do neto que seria a luz dos seus olhos, da família que ele não viu crescer. Saudades, Garcia. Até um destes dias!

SAUDADES MORTAS EM VISITA AO (NOSSO) RC4

A 26 de Agosto de 2010 cirandei do sul para o norte e parei em Santa Margarida. Exactamente: fui ao (nosso e antigo) Regimento de Cavalaria nº. 4, o RC4 - a unidade de mobilização do (nosso) Batalhão de Cavalaria 8423. Gostei e matei saudades! Por lá revi a porta d´armas, o pavilhão onde dormíamos, o bar e o refeitório da classe de sargentos, as casernas, a parada de carros pesados, o destacamento onde «acampou» o 8423, a capela, o cinema, a estação dos correios..., blá, blá, blá!!! O Campo Militar de Santa Margarida está espantosamente «igual» ao que era há 36 anos! Gostei!

O FILHO DO 1º. CABO SAPADOR JOSÉ LOURO

JOSÉ ADRIANO NUNES LOURO foi um discreto e eficiente 1º. cabo sapador da CCS do BCAV. 8423. Dele, tenho a memória viva de um serviço nocturno em que, estando ele de reforço no posto que ficava por trás da Administração Civil, chegou a haver o pânico de um ataque. Que não foi! Recordo, no meio dos nossos medos, a ponderação e serenidade do 1º. cabo Louro - que comandava a pequena guarnição de três homens. E, numa outra situação, mais social, com ele estirado no pequeno relvado da entrada do parque-auto, à porta d´armas e em pose fotográfica para sua mulher. A morte já levou ambos! Sabia eu, porém, que o filho Sérgio (já ao tempo nascido) é 1º. sargento, no Centro de Saúde de Santa Margarida. Pois aí o procurei, a 26 de Agosto de 2010, e aí o achei, trazendo esta foto - dele e eu...- para memória neste blogue e pondo no altar da nossa saudade o Louro que foi Cavaleiro do Norte. No Quitexe, em Carmona, em Luanda!

O 1º. CABO ENFERMEIRO FLORINDO DO CARTAXO

Viajava na AE1 e vi uma placa informativa: Cartaxo! Não foi tarde nem foi cedo, saí à direita e aí fui eu à procura da Adega das Cocharradas. Entrei, era hora de almoço, e logo vi o Florindo. Fiz de conta e deixei-me atender por uma colaboradora. Mas foi o dono da Adega, o Florindo, quem nos veio servir. «Ó amigo, desculpe lá, nós pedimos leitão à Bairrada!!!», disse eu, em tom de caso. Respondeu-me o adegueiro que, ali, «leitão, só há deste...», a saborosa galinha que nos punha na mesa. «Mas nós pedimos leitão à Bairrada!!...?», retorqui eu. Olhou desconfiado o adegueiro e mais desconfiado por reparar no riso irónico de minha mulher. Reolhou-me e só então me conheceu. E foi aquele abraço e aquele pé de orelha de conversa, concluída com a foto tirada à porta da adega. Eu e o Florindo, 1º. cabo enfermeiro da CCS do BCAV. 8423, a 26 de Agosto de 2010 - quase 35 anos depois de chegarmos de Angola.

CAVALEIROS ALMEIDA E VIEGAS, 35 ANOS DEPOIS...

UMA SEMANA PARA O 29 DE MAIO DE 2010 - 36 ANOS DEPOIS!

Dia 29 de Maio, de hoje a oito dias, lá estaremos nós em Ferreira do Zêzere, na Estalagem do Lago, no Encontro 2010 dos Cavaleiros do Norte. A organização tem tudo preparado e não vai, seguramente, faltar alegria no convívio. Dia 29, mas em 1974, foi o dia da nossa partida para Angola. Já lá vão 36 anos!! Os contactos são com os «cavaleiros» Ribeiro (alferes, telefones 912670944 e 241897377), o Aurélio (Barbeiro, 917299792 e 249391337) e o Vicente Alves (condutor, 968555090 e 274898456

60 CAVALEIROS E AMAZONAS A CAVALGAR PARA O ENCONTRO DE 2010

O dia 29 de Maio de 2010 é de amanhã a um mês. Fará 36 anos que embarcámos para Angola e a CCS vai encontrar-se na Estalagem do Lago, em Ferreira do Zêzere. Já somos mais de 60, entre cavaleiros do norte que «cavalgaram» por Angola e algumas amazonas que se deixaram prender nas rédeas d´amor por eles! Lá estaremos!!! Contactem os «cavaleiros» da organização - o Ribeiro (alferes, telefones 912670944 e 241897377), o Aurélio (Barbeiro, 917299792 e 249391337) e o Vicente Alves (condutor, 968555090 e 274898456).

ENCONTRO DOS CAVALEIROS DO NORTE EM FERREIRA DO ZÊZERE

O Encontro da CCS do BCAV. 8423 está marcado para o dia 29 de Maio de 2010 e vai decorrer na Estalagem do Lago, em Ferreira do Zêzere. Está instalada junto ao rio e à praia fluvial da Castanheira. Com vista sobre a água, é local paradisíaco (como se pode prever na foto). Seguramente que os Cavaleiros de Norte se vão dar por lá muito bem. A organização é dos «cavaleiros» Ribeiro (alferes, telefones 912 670 944 e 241 897 377), do Aurélio (o Barbeiro, 917 299 792 e 249 391 337) e Vicente Alves (condutor, 968 555 090 e 274 898 456).

JOSÉ ALBERTO ALMEIDA E ANTÓNIO ALBANO CRUZ

José Alberto Alegria Martins de Almeida (Reabastecimentos) e António Albano Araújo de Sousa Cruz (Mecânico-auto), dois alferes milicianos da CCS do BCAV. 8423. Dois oficiais e duas gentilezas em pessoa, cavalheiros à civil ou fardados, duas referências maiores desta «velha guarda» activa em que são feitas estas memórias de Angola. Mais velhos que nós e mais amadurecidos, ambos licenciados, sempre foram iguais entre iguais, sem alguma vez algum um assomo de superioridade; antes companheiros de sempre. Como ainda se viu, e sentiu, no Encontro de Águeda, a 12 de Setembro de 2009 - 34 anos e quatro dias depois de termos dito «adeus» a Angola.

RAÚL HENRIQUES CAIXARIAS

Raúl Henriques Caixarias, soldado atirador de cavalaria, era daqueles que não arredam pé, não fogem diante de um perigo, não se deixam vencer pelo medo. Era discreto, humilde e simultâneamente reinvindicativo. Estava sempre pronto para o que desse e viesse e assumia orgulho e fazia-se de brios de ser elemento do garboso e operacional PELREC. Aqui o temos, já reformado, com a mulher com quem fez vida e o abraça e lhe dá mimos, em sorriso de felicidade, no Encontro de Águeda, a 12 de Setembro de 2009. Dias depois, faziam 30 anos de casados e tiveram direito a beijo de boda. Com palmas!

UM FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO...

ANTÓNIO LOPES E ALFREDO «BURAQUINHO»

António Maria Verdelho da Silva Lopes, furriel miliciano enfermeiro, era a discrição em pessoa. Eficiente, sereno e sacerdote do seu dever de saúde que era a enfermaria do Quitexe. Alfredo Rodrigo Ferreira Coelho, 1º. cabo analista de águas - o inimitável Buraquinho!!! - era a antítese: extrovertido, deslumbrado e até destemperado. Era (é) do tipo de pessoas que. se não existissem, tinham de ser inventadas! O que não lhe tira cidadania como companheiro das cavalarias do Quitexe. Aqui estão eles, em pose - no Encontro de Águeda dos Cavaleiros do Norte, a 12 de Setembro de 2009.

ALFERES ALMEIDA E RIBEIRO, GARBOSOS CAVALEIROS DO QUITEXE

José Alberto Alegria Martins de ALMEIDA e Jaime Rodrigues Picão RIBEIRO foram dois garbosos alferes milicianos da CCS do Batalhão de Cavalaria 8423. De reabastecimentos e sapador, foram (são) dois homens bons, dos bons que o Quitexe semeou e cultivou, colhendo camaradagem firme e solidária até Carmona e Luanda. Até ao final da comissão! Até hoje! Ao fundo da foto vê-se o diaporama da vila do Quitexe, que passou no Encontro de Águeda - a 12 de Setembro de 2009, em Fermentelos (Águeda).

JOSÉ A. GOMES E DELFIM SERRA

José António de Sousa Gomes e Delfim de Sousa Serra não têm de comum apenas os bigodes: eram dois corajosos condutores-auto da CCS do BAV. 8423, os mais «visíveis» sempre que saíamos do Quitexe - para patrulhamentos, operações ou escoltas. Seguros no volante dos Unimogs ou das Berliets, partiam em viagens de mil cuidados, é verdade, mas sempre sem uma hesitação que pusesse em perigo a coluna militar. São dois bravos Cavaleiros do Quitexe, aqui vistos no Encontro de Águeda, a 12 de Setembro de 2009!

AURÉLIO BARBEIRO E VICENTE CONDUTOR

FRANCISCO JOSÉ MATOS MADALENO

JFrancisco José Matos Madaleno, soldado atirador de cavalaria, era um dos bravos cavaleiros do PELREC. Nunca se lhe conheceu um medo, quando se galgavam picadas e trilhos das matas de medos de Angola. Já em Carmona, fizemos várias vezes de Polícia Militar - numa equipa que integrava o 1º. cabo Almeida (ja falecido) e soldado Marcos, entre outros, e era tida por temida nas ruas da cidade. Dissesse o furriel e executavam o 1º. cabo Almeida, sempre com a cumplicidade do Madaleno ou do Marcos. Não tivemos um momento de qualquer receio, mesmo quando as noites de Carmona foram menos pacíficas a e turba civil nos apontava dedos. Madaleno, aqui com a sua cara-metade, 35 anos depois, no Encontro de Águeda. - a 12 de Setembro de 2009!

ESTÁVAMOS TODOS EM ANGOLA POR UMA CAUSA DE BEM!

(...) queria encontrar as palavras certas para transmitir a felicidade que foi passarmos todos o dia juntos. Quando vinha para baixo não me saía da ideia uma coisa muito simples: a nossa força foi a de sabermos que estávamos todos em Angola por uma causa de BEM. Isso ajudou-nos em cada dia a tentarmos ser justos, correctos, amigos dos outros (mesmo dos "inimigos") e positivos na nossa acção. Por outro lado, em situações-limite de stress e de perigo vieram ao de cima as características mais nobres do povo português ... - Zé Alberto Alegria (Almeida)

Cavaleiros do Norte

domingo, 3 de janeiro de 2010

Furriéis de serviços da CCS do BCAV. 8423 do Quitexe

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