quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Os reencontros dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423

Nossa Senhora de Fátima de Zalala (em cima) e (ex-capitão) Castro Dias (em baixo)



Amigos da comissão em Angola foram vários os que por estes dias contactaram directamente o blogue: Pinto, o Queirós e o Dias (furriéis da 1ª. Companhia, de Zalala), o Carvalho e o Letras (alferes e furriel da 2ª. CCAV., de Aldeia Viçosa), o Carvalho, o Flora, o Gordo e o Fernandes (furriéis da 3ª. CCAV., de Santa Isabel).
Hoje, a conversa foi «gorda» com o (ex-capitão miliciano) professsor Castro Dias, que foi comandante da 1ª. CCAV., a de Zalala. Mantém, já aposentado do ensino mas activo na luta sindical, a mesma gargalhada fresca e solta, divertindo-se com os acasos do dia-a-dia, como por acaso foi o nosso (re)encontro.

Não faltaram recados do ontem, que já vai em 34/35 anos - quando jornadeávamos por Angola os últimos tempos da soberania portuguesa
Trocámos novidades e mais duras falaram de amigos que já partiram. Por exemplo do comandante Almeida e Brito, que a morte surprendeu em Espanha, a 20 de Junho de 2003 - quando fazia turismo de grupo. Do capitão Oliveira, comandante da CCS. De outros! A vida traz-nos destas surpresas. Como a que dele recebi: a viuvez recente do Barreto, que foi furriel enfermeiro de Zalala. Dele, lembro bem as suas rápidas passagens pelo Quitexe, connosco confraternizando emoções e saudades - todos sonhando o sempre apressado e desejado regresso a Portugal.
Assim se vai reencontrando a família do Batalhão de Cavalaria 8423! Em 2009 para 2010!

2 comentários:

Anónimo disse...

Recordo-me como se fosse hoje, do momento em que o meu irmão me perguntou, vinha eu do Quartel, se já sabia onde ia assentar arraiais!
"Acho que é para Quitexe, ou coisa assim parecida!...", disse-lhe, pensando ainda que ia de férias!
«Para Quitexe?! Tás com uma sorte do caraças...quem me dera ter lá estado! Cheira-me quase a férias!Parabéns, nem sabes do que te livras!...», respondeu-me com visível satisfação!
Talvez estivesse a pensar em Zalala, onde muito tinha penado e de onde enviava as missivas, muitas vezes "impregnadas" de disfarçados folguedos e galhofas!
Ó mano, tive mais sorte que tu - e já lá vão 37 anos...e tal!
E ainda, muitas vezes, nos perdemos nas horas a cavaquear sobre Quitexe e Zalala e cada um com a sua indisfarçável saudade!

A. Casal

Anónimo disse...

A saudade é que nos alimenta e é bem portuguesa... também tenho saudade desses tempos que não eram fáceis mas nos marcaram muito...