Aldeia Viçosa em 1968 (foto de José Oliveira »César»)
O dia de Natal de 1974, «dividiu-o» o comandante Almeida e Brito (TC) por Aldeia Viçosa, onde a 2ª. CCAV. 8423 fazia a sua missão, desde Junho. E Vista Alegre e Ponte do Dange, para onde, recentemente, fora transferida a 1ª. CCAV. 8423, ida de Zalala.
Almoçou a comitiva de comando em Vista Alegre, consoando com os comandados do capitão Castro Dias; e jantou em Aldeia Viçosa, onde capitaneava o miliciano José Manuel Cruz. Dir-se-ia que eram visitas formais, por ser Natal... Não eram. A presença do mais alto comando do batalhão inspirava sempre mais confiança e tinha efeito psicológico muito forte na guarnição. E Almeida e Brito não era sequer daquele género de comandantes que eram, porque... eram! Era mesmo comandante à séria, rigoroso, garboso, exigente, disciplinador, inspirador de confiança, carismático! Não era indiferente a ninguém e pela zona de acção dos Cavaleiros do Norte contavam-se lendárias acções da sua passagem de anos antes, como oficial de operações!
No Quitexe, o meu dia de Natal de 1974 - depois de largar a braçadeira verde de sargento de dia, foi passado entre as habituais largas conversas bar de sargentos e, pelo meio da tarde, a dar respostas ao meu rol de epístolas recebidas. Estive na porta da Igreja, onde celebrava o padre Capela, não entrei (estava cheiíssima) mas nesse dia, em piedosa mentira, fiz saber para a família que tinha estado na missa de Natal!
Falou-se ontem à noite nisso, aqui em casa, e não escapei do (in)suspeito comentário de minha irmã Maria Dulce: «Deves ter ido à missa, deves...». E do sempre observador gracejo da mãe Maria Dulce, de 89 anos: »Eu lembro-me de tu escreveres isso. Escreveeeeeste!!!...». Como quem diz, «escreveste mas foste tanto à missa como eu fui para padre».
No Quitexe, o meu dia de Natal de 1974 - depois de largar a braçadeira verde de sargento de dia, foi passado entre as habituais largas conversas bar de sargentos e, pelo meio da tarde, a dar respostas ao meu rol de epístolas recebidas. Estive na porta da Igreja, onde celebrava o padre Capela, não entrei (estava cheiíssima) mas nesse dia, em piedosa mentira, fiz saber para a família que tinha estado na missa de Natal!
Falou-se ontem à noite nisso, aqui em casa, e não escapei do (in)suspeito comentário de minha irmã Maria Dulce: «Deves ter ido à missa, deves...». E do sempre observador gracejo da mãe Maria Dulce, de 89 anos: »Eu lembro-me de tu escreveres isso. Escreveeeeeste!!!...». Como quem diz, «escreveste mas foste tanto à missa como eu fui para padre».
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