A mensagem referia, por exemplo, que «nesta quadra em que em todo o mundo se deseja PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE, juntemos os nossos esforços para que, em ANGOLA, se consiga essa paz e, indiferentes a ofensas e calúnias, com a consciência tranquila, prossigamos confiantes e serenos até ao fim, para que possamos dizer, com satisfação e orgulho: MISSÃO CUMPRIDA».
Assim era e viria a ser, apesar dos pequenos incidentes que começaram a surgir, depois do «noivado» feliz das primeiras semanas de contactos entre as forças armadas e os membros dos movimentos emancipalistas. Não tanto pelo Quitexe, é bom dizer, mas nalguns outros pontos do território angolano.
A mensagem natalícia referia ainda «a certeza de estarmos a cumprir uma alta missão, ajudando a construir, em paz, um novo país de espressão portuguesa».
Por nós, Cavaleiros do Norte, e vista a situação a 35 anos de distância, temos a certeza de, ao nível das nossas responsabilidades, termos contribuído para uma Angola melhor!
2 comentários:
Vou confessar um pecado, mas dos bons. Como eu gostava de comer no Comando do Sector Uíge durante o tempo em que andei no correio. Tenho que reconhecer, e quem conhece e se lembra, que neste quartel não havia o pó em cima dos pratos como era no Quitexe, isto para não falar na confeç0ão das ementas. E este jardim não vos diz nada? Que belos tempos.
Tu gostavas era de andar no bem bom e nós a comer na cantina...
Coelho
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