segunda-feira, 11 de julho de 2011

Artilharia no Quitexe e missão do PELREC a Luísa Maria...

Caixarias, Hipólito, Silvestre (?), Viegas e Francisco em Luísa Maria (em cima). Brasão do BART. 6322 (em baixo)


A 1ª. CART. do BART. 6321 passou à dependência operacional do BCAV. 8423 nos primeiros dias de Julho de 1974 - «continuando a trabalhar na área dos «quartéis» de Camatela e Quiculungo», como refere o Livro da Unidade.  Foi por pouco tempo, pois «foi retirada ao Subsector em 28 de Julho».
Os tempos desse tempo eram de desenvolvimento de «elevado número de acções e operações» e os Destacamentos de Luísa Maria e Vista Alegre voltaram a «responsabilidade operacional do BCAV. 8423». As picadas e trilhos da ZA começam a ser íntimos dos grupos de combate - embora sempre perigosos, sempre espaços para armadilhas e medos! 
A Luísa Maria foi, por esta altura de 1974, o grupo de combate que eu integrava - o PELREC, da CCS - numa viagem de escolta ao comandante Almeida e Brito e numa vez (a primeira) em que vi uma pacaça - que corria atrás do UNIMOG pela picada fora e não caiu do tiro ao alvo de que foi vítima, acabando por se embrenhar na mata.
Terá sido, não estou certo, também a primeira vez em que parámos numa sanzala e contactámos directamente com o povo -talvez no Tabi, talvez no Catenda, ou no Caunda... -, lá sendo recebidos com a pompa da circunstância pelo soba.
Assim, aos poucos, íamos conhecendo a terra vermelha do Uíge, galgando pelas picadas e trilhos que nos levavam às serras de Canacajungue, ou Quibianga, ou da Quimbinda. E nos habituávamos as sons da mata, aos uivos e cantos da bicharada.

1 comentário:

Anónimo disse...

Manuel Jeus Domingues Cego
Tambem estive no Quitexe, aonde cheguei no dia 25 de Abril de 63, membro do batalhão de caçadores nº 443, dai fui para Salazar e