Quartel do BC12, na saída de Carmona para o Songo
A 23 de Julho de 1975, e depois de das saídas em falso do MVL, de Carmona para Luanda, os comandos militares de Carmona reuniram com os responsáves da FNLA, para analisarem a delicada questão. Estava em causa o transporte de bens militares para Luanda e a autoridade militar portuguesa. A 13 e 21 de Julho, a coluna «teve» de voltar para Carmona.
Acumulando tensões, de trás, vinham também os incidentes de Luanda, Salazar e Malange e a muito «provável ressaca da FNLA» em Carmona. E não esqueçamos o cerco ao quartel de Negage e os comícios da FNLA/ELNA (no dia 13) e o «constante afluxo de refugiados da FNLA» a Carmona (começado a 14) e os pedidos de armas (a 15). Já não falando dos dramáticos incidentes carmonianos dos primeiros dias de Junho.
A guarnição dos Cavaleiros do Norte, essa, estava «em permanente situação de prevenção simples». E era «permanentemente alvo da crítica das populações brancas» - que, e cito o Livro da Unidade, se sentiam «marginalizadas e sem quaisquer apoios ou segurança daqueles que, ainda são, como afirmam, os lídimos representantes da Autoridade Portuguesa».
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