BATALHÃO DE CAVALARIA 8423. Os Cavaleiros do Norte!!! Um espaço para informalmente falar de pessoas e estórias de um tempo em que se fez história. Aqui contando, de forma avulsa, algumas histórias de grupo de militares que foi a Angola fazer Abril e semear solidariedade e companheirismo! A partir do Quitexe, por Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange e Songo! E outras terras do Uíge angolano, pátria de que todos ficámos apaixonados!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Adeus, Zalala!!!....
Gruta com a imagem de
Nossa Senhora de Fátima,
em Zalala
A 24 de Novembro de 1974, os nossos companheiros de Zalala faziam as malas e arrumavam os seus «adeus» para a última noite ma mítica posição militar portuguesa do norte angolano: estava em rotação, de saída para Vista Alegre.
A decisão foram tomada a dia 8 anterior, no âmbito da remodelação do dispositivo militar do BCAV. 8423.
A Fazenda do Liberato também por esta altura ficou sem guarnição militar. As Forças Armadas portuguesas iniciavam o caminho da descolonização - bem ou mal concertada pelos aparelhos políticos, o português e os angolanos.
A 1ª. CCAV. 8423 era comandada pelo capitão miliciano Castro Dias e por lá cumpriram missão muitos amigos. Mais próximos de nós, naturalmente, os furriéis milicianos, nomeadamente o Pinto - companheiro de especialidade nas Operações Especiais, em Lamego. Mas também, por proximidade gerada de afectos que se multiplicavam sem que os entendamos bem, o Mota Viana (que também andou por Lamego), o Queiroz, o Vitor Costa (companheiro de recruta, em Santarém, na Escola Prática de Cavalaria) - e o Aldeagas (atirador, alto-alentejano), o Louro (também do Alentejo, atirador), o Nascimento (alimentação), os dois Dias (transmissões e mecânica), o enfermeiro Barreto e os atiradores Barata, Rodrigues e Eusébio.
Companheiro de Lamego era também o alferes miliciano Sousa - Mário Jorge de Sousa Correia de Sousa. Outros alferes, eram os atiradores Sampaio, Pedro Rosa, Carlos Sampaio e José Manuel Lains. E a mais de centena e meia de 1ºs. cabos e soldados que formavam a guarnição.
Zalala foi local de várias passagens minhas, com o PELLREC - uma ou duas em operações, não sei quantas em escoltas. Lá dormi uma (meia) noite, a fazer vésperas de partida para uma operação militar, e dela recordo a camaradagem que se respirava na guarnição. E não havia medo que assustasse aquela boa e corajosa gente que o capitão miliciano Castro Dias comandava.
AQUI se fala de Zalala. AQUI. E AQUI. E AQUI.
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1 comentário:
Em Zalala esteve a 1ª. comp.; a 3ª. é a de Santa Isabel
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