e furriéis Viegas e Neto no jardum público, em 1974
O dia 1 de Março de 1975 foi de emoções, no Quitexe! E também de afectos. Era véspera de adeus e havia despedidas e sentimentos que se viveram e se (des)multiplicaram em abraços que foram definitivos, para muitos de nós.
Por mim, não esqueço a persistência de Agostinho Papélino, que por todos os santinhos da sua pagã adoração, queria vir connosco - comigo ou com o Neto. Nem os soluços de um europeu, que se quis perdoar de algumas maldades e intrigas mal-dizentes da gloriosa tropa do BCAV. 8423. Ou do rosto de olhos grandes e boca grossa da mulher que, do Canzenza, fez de lavadeira das nossas roupas brancas e, sendo mãe negra, carregava nas costas o bebé já nascido na nosso tempo do Quitexe.
«Qui vai ser di nós, esfurrié?!...».
Eu nada sabia responder àquela mulher bonita e sensual, que levedava cios e era desprendida de vaidades, leal ao pais de seus filhos e nos olhava de lenço de cabeça caído em cores pelo corpo de pau-preto, como que a afagar os aneis dos cabelos da criança que se lhe pendurava nas costas. A olhar para sempre..., de olhos tristes!
O Garcia, nosso garboso comandante de pelotão, passeou-se de tira de seda verde e envelhecida enrolada no pescoço, dando instruções ao nosso «pelrec», na frente da caserna.
«Tudo afinadinho, hein?!!! Tudo como deve ser!...», sorria-se ele, de boca rasgada de felicidade. O seu, o nosso, «pelrec» ia sair de zona perigosa, do Quitexe-mártir de 1961 e anos seguintes! Sem uma baixa!
A caserna engravidou-se de balbúrdias, de festa e de gritos de aleluias, enchendo-se malas e malotes com o «enxoval» que cada cavaleiro do norte fizera desde Junho de 74. E embriagou-se de entusiasmos e excessos!
Era a véspera da nossa saída do Quitexe! Íamos para Carmona! Os cheiros e os sons dos nossos chãos natais iam ficar mais próximos! Íamos dizer adeus a uma terra que nos encheu a alma. O Quitexe!
A caserna engravidou-se de balbúrdias, de festa e de gritos de aleluias, enchendo-se malas e malotes com o «enxoval» que cada cavaleiro do norte fizera desde Junho de 74. E embriagou-se de entusiasmos e excessos!
Era a véspera da nossa saída do Quitexe! Íamos para Carmona! Os cheiros e os sons dos nossos chãos natais iam ficar mais próximos! Íamos dizer adeus a uma terra que nos encheu a alma. O Quitexe!
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