vista deste lado, em cima. Em baixo, uma vista parcial da parada
Carmona! Aí estava a cidade do nosso caminho para Luanda e Lisboa. Ao tempo da chegada, mal imaginaríamos nós as dores que iríamos sentir na capital provincial. Mas vivemos estes dias com grande intensidade e maiores expectativas. Quebradas num destes dias pelo gelo das palavras do alferes Garcia: «Isto, nunca se sabe, mas pode haver m....».
O aquartalemento era muito bom, em espaço concentrado, de construção relativamente recente, nada tendo a ver - e para muito melhor... - que as divididas instalações do Quitexe. As acomodações dos soldados, não sendo muito diferentes em termos de camas, eram em edifícios de construção civil, bem divididos, com cozinha, refeitórios e bares de qualidade.
A enorme parada (foto) separava (e aproximava) arrecadações, casernas, secretarias, oficinas, depósitos de géneros e de material, a padaria - com o edifício do comando e casa da guarda no bloco da frente. Já por lá tínhamos passado, mas ao vivo todos nos sentíamos melhor instalados e muito mais seguros. Oficiais e sargentos tinham messes próprias na cidade. Nós (furriéis) ficámos numa antiga messe de oficiais, no bairro Montanha Pinto. A cidade de que passámos a ser moradores ia matar muitas as nossas sedes e desejos. E acarretar-nos muitas dores da guerra, lá mais para Maio e Junho.
Sem comentários:
Enviar um comentário