segunda-feira, 29 de março de 2010

Os dias de Santa Margarida a «fazer» os Cavaleiros do Norte

O PELREC, no Quitexe, em 1974. O alferes Garcia é o primeiro da direita, em pé. O furriel Neto, o
primeiro da direita (na frente dele). O furriel Viegas é o sexto, da esquerda para a direita, de pé.
Clicar na imagem, para a ampliar


Hoje, se fosse no ano de 1974, estaríamos de regresso ao Destacamento do Regimento de Cavalaria 4, em Santa Margarida - com a Licença de Normas já gozada. Era sexta-feira e ficámos a saber que a viagem para Angola tinha datas de embarque marcadas para fins de Maio e princípios de Junho, em sucessivos voos para Luanda, companhia a companhia.
Fomos jantar a Abrantes!
Esse fim de semana passei-o em Santa Margarida - nomeado numa escala que achei irracional mas que tive de aceitar. Acabei por fazer um serviço do Neto - que aproveitou a «boleia» para voltar a Águeda, para os braços da Ni e o conforto da família e dos amigos.
Foi um fim de semana algo atípico e também de conhecimento mais íntimo dos oficiais milicianos, qu´iam ser nossos irmãos de destino: o Ribeiro, sapador; o Sampaio, da 1ª. Companhia; o Pedrosa, da 3ª; o Periquito, da 2ª., todos atiradores de cavalaria.
A 31 de Março, era domingo, assisti à missa na capela do Campo Militar e dei aos pés uns bons pares de quilómetros, até à beira de Malpique. À noite, fui ao cinema - onde à saída reencontrei um antigo companheiro de Penude, do Centro de Instrução de Operações Especiais, o CIOE (Ranger´s) - o aspirante a oficial miliciano Augusto Rodrigues. Em pé de cerveja, à beira do balcão, vim a saber dos outros AOM do BCAV. 8423: o Mário Jorge Sousa (1ª. CCAV), o Machado (da 2ª.). E o Garcia, com quem eu tirocinava como 1º. cabo miliciano.
Outros 1ºs. cabos milicianos já eu conhecia: o Letras, o Pinto, o Reina. E o Neto e o Monteiro, da CCS como eu. Todos instruendos do CSM de Lamego. A família dos Cavaleiros do Norte construía-se assim, como estes pequenos e crescentes afectos.

Sem comentários: