terça-feira, 21 de setembro de 2010

Obrigado às mãos grandes do 1º. cabo enfermeiro Florindo

O 1º. cabo enfermeiro Florindo (o terceiro, da esquerda para a direita), com o Burasquinho (à direita). E quem são os outros? Conhecem-se as caras, mas não se lembra o nome

O Tomás veio aqui fazer memória do seu e nosso amigo Florindo - que pelo Quitexe foi 1º. cabo enfermeiro e onde conquistou afectos e multiplicou companheirismos que ainda hoje se sentem e vivem.
Assim diz o Tomás: 
«Jamais poderia esquecer o Florindo. Ele sempre foi assim (virado um pouquinho para o lado de fora), bonacheirão e amigo. Alto, com o seu bigode proeminente, era certo e sabido que onde pusesse a mão, era dele. Eu fui talvez a primeira vítima, a ser ferrado no pescoço, no posto de vigia à entrada do Quitexe, do lado de quem vem de Luanda. Logo a seguir aconteceu o mesmo a outros colegas.
O tratamento era infra-vermelhos, directamente no local onde tinha ocorrido a ferradela de um qualquer bicho. Depois, e é aqui que entra o Florindo, um belo dia o médico capitão Leal, disse ao enfermeiro Florindo para tirar (ou limpar) a pele queimada, neste caso no pescoço. Aí, eu pensei: «Estou frito!...».
Mas nada disso: o Florindo, aquela pessoa enorme, bonacheirão e de mãos grandes, tratou o ferimento com muita delicadeza e só lhe posso dizer OBRIGADO, a esta distância de mais 35 anos.
«Obrigado, Florindo, e um grande abraço!!!!...».

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