Os dias de Luanda, por Junho de 1974, foram vividos em grande movimentação. A enorme metrópole respirava segurança, se havia guerra seria lá para o norte, na mata... A cidade aguçava e «matava» a nossa curiosidade, a baía enchia os olhos e a descoberta da enorme urbe era caldeada pelas emoções de por lá achar alguns conterrâneos.
O primeiro que procurei foi o Custódio, que por lá era militar sapador. Não o achei no Grafanil, onde aquartelava, mas na casa de José Martinho (da PSP), no Bairro da Cuca. Procurei os irmãos Resende, aqui vizinhos do lado, mas dos quais apenas conhecia o Albano - para quem levava encomenda da mãe. Irmãos dele, eram o José Bernardino e o Manuel. E encontrei a Cândida, o Mário e a Benedita. E ficámos a saber que íamos para o Quitexe.
Almeida e Brito, o nosso comandante (soubemos depois), já lá estivera como oficial de operações/adjunto do Batalhão de Cavalaria 1917, em 1968 (à esquerda, na foto). E agora (1974), já a 27 de Maio lá tinha ido - e também a Zalala (1ª.), Aldeia Viçosa (2ª.) e Santa Isabel (3ª.), onde se iriam instalar as três companhias operacionais. Passara por Carmona, na Zona Militar Norte e Comando do Sector do Uíge e lá foi, à nossa futura zona de acção, fazer o necessário reconhecimento e estabelecer os necessários contactos com a guarnição que íamos substituir - o Batalhão de Caçadores 4211.
A nossa jornada africana estava em marcha.
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