Aldeia Viçosa, no Uíge. Onde estacionou a 2ª. CCAV. 8423
A 4 de Junho de 1974, chegou a 2ª. CCAV. 8423 (a de Aldeia Viçosa) a Luanda, logo seguindo para o Grafanil - onde já estavam a CCS (Quitexe) e a 1ª. CCAV. (Zalala). Dia 5, amanhã se fazem 37 anos, chegou a 3ª. CCAV. (Santa Isabel), que hoje se encontra na zona de Torres Vedras.
Companhia a companhia, o Batalhão de Cavalaria 8423 rodava (em voos de Lisboa, nos TAM) e instalava-se em Angola, antes de jornadear para o Uíge-mártir de 1961 e anos seguintes.
As companhias operacionais eram completadas no Grafanil com os chamados Grupos de Mesclagem - militares angolanos, formados e instruídos em Angola, no Regimento de Infantaria 20, em Luanda. Cada grupo, tinha 36/37 homens - que se integravam na guarnição europeia. Eram soldados, na esmagadora maioria, e alguns deles 1º.s cabos. Todos atiradores.
Os CCS´s já iam na «veterania» de seis dias em Angola e, tanto quanto podiam, espraiavam sonhos e apetites pela cidade de Luanda, conhecendo-a nos pontos mais turísticos.
Por mim, com a mobilidade de transporte facilitada pelo Albano Resende, não perdi pitada do (que se dizia ser) melhor da cidade, das praias aos templos do prazer, dos cinemas aos belíssimos restaurantes e esplanadas da capital angolana.
As (poucas ou nenhumas) obrigações militares davam tempo para tudo, com a (minha) sorte de, pela maioridade militar (devida ao curso de OE) nem sequer ter chegado a fazer serviços no Grafanil.
A única impertinência destes seis dias de Luanda foi criada pelo tenente Mora, num dos seus habituais excessos de zelo, numa história algo puéril e até anedótica, que talvez um dia aqui contemos. O que interessava, nestes dias, era viver... Luanda!!!
- MORA. João Elói Borges da Cunha e Mora, tenente do SGE, adjunto do comandante da CCS. Faleceu a 21 de Abril de 1993, com 67 anos.
- OE. Operações Especiais (Rangers).
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