sexta-feira, 3 de junho de 2011

Encontro dos que foram quitexanos antes dos Cavaleiros do Norte..


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ANTÓNIO FONSECA
Texto

Ainda não eram dez da manhã e já parte da rapaziada estava pronta para a “formatura”. Alguns, já tinham galgado centenas de quilómetros, depois de desafiarem o sono e a madrugada. Mas ninguém se queixou do cansaço, tal era a vontade de estar presente, para rever e abraçar os amigos que, por terras quitexanas e ambrizetanas fizeram parte da sua família.
Foi bonito ver aqueles abraços fortes e sentidos, sempre acompanhados de sorrisos francos que nos enchem a alma. E também dos sorrisos cúmplices dos amores das nossa vidas que, já verdadeiramente integradas, não só entendem bem o porquê da velha amizade, como ainda deixam escapar uma lágrima de emoção.
É assim a nossa família da CCS do BCAÇ. 3879, com uma amizade enraizada e que se prolonga para lá dos encontros anuais. É bom saber que há amigos em todos os pontos do país. É reconfortante!

Em memória aos que partiram, celebrou-se uma missa, solenizada pelo Coral Cantábilis, que fez questão de nos presentear com a ante estreia de uma peça em latim, ensaiada para orquestração. De olhos e ouvidos colados, no final não pouparam mimos e elogios aos elementos do Coral. E eu, emocionei-me…claro…, era o “meu” coral!
Mas os estômagos vazios não perdoavam e eram horas do tacho! “Calma aí, pessoal, têm um minuto para formar para as fotos!..., e as senhoras ficam já de piquete porque serão a seguir!...”, ordenei” eu, puxando da minha divisa de 1º. cabo! Fotos tiradas, agora, sim, iríamos reconfortar os estômagos, porque vazios certamente não iriam longe!
O almoço, esse foi bem comido e bem regado, mas com muita atenção e regra no que respeitou ao álcool, não fosse algum carregar demais nos “cavalos”!
O resto da tarde foi testemunha de um convívio extraordinário, de uma alegria bem patente, que denotou, em cada palavra e em cada olhar, um sentimento franco de amizade. Eu, que até tinha um discurso num papel, para não me perder, dobrei-o e mandei-o às urtigas. Foi de improviso, como eu sempre gosto, de coração aberto e olhos nos olhos, um a um. É que assim, se alguém adormecer, damos logo por ela e elevamos a voz!..., mas não foi o caso, felizmente!
E a festa continuou, sempre com a mesma animação mas já a dar mostras de alguma saudade, imaginem, porque as horas passavam e só nos voltaríamos a ver para o ano! O que é uma verdade, para a maioria!
Mas as horas não perdoaram e lá demos por terminado o encontro de 2011, porque havia muitos quilómetros para percorrer.
Para trás, ficou um dia fantástico e inesquecível, como fizeram questão de referir na despedida, apenas lamentando o rápido passar do tempo.
Não posso deixar de falar do/para o Costa (condutor), que não víamos há 40 anos: o teu coraçãozito estava ao rubro, meu amigo!..., acho que te faltou tempo para dizeres tudo o que te ia na alma!!!
Malta, para o ano há mais! Será em Mangualde e fica ao cuidado do nosso amigo Rodrigues. E olhem que o tempo passa muito depressa!
- FONSECA. Organizador do evento e autor do texto. O terceiro, de pé, da direita para a esquerda. Bancário aposentado, natural e residente em Marrazes (Leiria).
- COSTA. Condutor, empresário de restauração em Águeda. O quinto, da direita para a esquerda, de pé (camisa roxa).

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