terça-feira, 21 de junho de 2011

O soldado amputado por mina anti-pessoal


Mina anti-pessoal (foto da net)

A operação Castiço DIH, começada a 20 de Junho de 1974, apenas terminaria em Julho seguinte, «sem grande compensação do esforço desenvolvido pelas NT», segundo se lê no Livro da Unidades. Que faz memória de «uma emboscada sem consequências no Tabi», materializada em «tiros de aviso por parte do IN». 
Lamentável foi, da parte da 41ª. Companhia de Comandos, a amputação de uma perna a um soldado, vítima de uma mina anti-pessoal, na central do Negage.
O PELREC, que eu integrava, já tinha acabado a sua parte operacional da Castiço DIH e foi chamado, a meio de uma noite - por estar de piquete no Quitexe - a ir à mata, justamente para evacuar o soldado. 
Assim fomos, lá chegando de madrugada, recolhendo o soldado e transportado-o até ao Quitexe - de onde, se bem me lembro, seguiu de ambulância para o Negage.
A CC 41, face aos acontecimentos, decidiu retirar-se da zona, apenas 18 horas depois de ter iniciado a operação - que, da sua parte, envolvia 8 dia de actividade.   
Foi lá que conheci o Dias, furriel miliciano «comando», que é de Águeda e agora cozinheiro em restaurante da zona. E Valongo, ao vivo, também furriel e que conhecia dos jornais por ter sido futebolista internacional júnior, enquanto atleta do FC do Porto.  

1 comentário:

Anónimo disse...

Lamento não ter nenhuma foto de minas anti.pessoais, porque as mesmas não eram acessiveis a fotos, ou se desitavisam,ou não havia mais nada à volta ou então um profundo negro de terror. Mas assiti à desativasão de algumas dezenas destas, felizmente porque velhas e oblusetas. nenhuma delas despoletou.