quarta-feira, 29 de junho de 2011

A morte do furriel miliciano Melo


Raramente aqui temos falado da 2ª. CCAV. 8423, que jornadeou por Aldeia Viçosa, sob comando do capitão miliciano José Manuel Cruz. Não porque não tenhamos tentado, e das mais diversas formas e feitios, ter colaboração dos nossos companheiros que por lá cumpriram missão igual à nossa do Quitexe. Ou de Zalala e Santa Isabel, Vista Alegre, Songo, Ponte do Dange, Luísa Maria e Carmona, antes de Luanda e do nosso regresso a Portugal.  
As nossas diligências não têm sido felizes - salvo as excepções, honrosas!!!, que confirmam a regra. Hoje, vimos falar da 2ª. CCAV. e não pelas melhores razões: a da morte do furriel Melo. Em data que não consegui precisar.
O Melo era atirador de cavalaria e, depois de Angola, fez a vida como militar da GNR, na Brigada de Trânsito. A vida fez-nos encontrar meia dúzia de vezes, depois de 1975 - a última delas, nos anos 90, quando me procurou em Águeda, por razões que agora não vem ao caso.
Soube agora que a morte resultou de doença. Aqui fica o registo da nossa saudade. Até breve, amigo melo!
- MELO. José Fernando Nôro Dias de Melo, era da Granja do Ulmeiro (Soure) e residia em Leiria - onde trabalhava na Brigada de Trânsito da GNR.

1 comentário:

rodrigues/Santarém disse...

Saudades Melo. Camarada da minha recruta e especialidade na EPC em Santarém e depois por terras de Angola. Recordo ainda hoje a tua revolta na recruta em que alguém te "gamou" uma camisa e tu passate a noite na caserna sem deixar ninguém dormir com o seguinte discurso- Quem foi o filho da puta que me roubou a camisa? se for homem que apareça que eu fodo-lhes os cornos e foi uma noite sem dormir. Como diz o Viegas ,,,até um dia,