Marco geodésico da Mata do Soares, nos arredores do Campo Militar de Santa Margarida, onde decorreram os exercícios finais da recruta do BCAV. 8423 (em cima). Neto e Veigas, num carro de combate do RC4
A 17 de Fevereiro de 1974, ao príncípio da noite desse domingo de que hoje se fazem 37 anos, lá partimos nós - o Neto e eu - para Santa Margarida, onde ao outro dia dia começar a chamada instrução especial, que encerrava a escola de recrutas. Os dias de campo, que se iriam estender pela conhecida Mata do Soares. Até 6ª.-feira seguinte, dia 22. E assim foi. A estrutura orgânica do Batalhão de Cavalaria 8423 já estava definida, na sa quase totalidade - sobrando meros pormenores. Por exemplo, não conhecíamos ainda, a esse tempo, quem seriam os futuros furriéis enfermeiro (o Lopes, de Vendas Novas) e rádiomontador (seria o Cruz). E faltavam os oficiais milicianos de reabastecimentos - que seria o alferes Gaspar José F. Carmo Reis, dado como «incapaz para o serviço militar» - e, se me lembro bem, o de transmissões, o alferes José Leonel Pinto de Aragão Hermida. Talvez outros, ainda.
A semana de campo não iria ser nada fácil, com exercícios fisicos e técnicos muuito exigentes, mas era para a guerra que aqueles jovens de então se preparavam e nada melhor, por isso, que adestrar o corpo e a alma ao que seriam os perigos que nos esperavam nas matas de Angola.
Os exercícios tácticos e de técnicas de combate desenvolveram-se na conhecida Mata do Soares, por onde alguns de nós sofreram as dores da preparação que nos tornariam os futuros e garbosos Cavaleiros do Norte.
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