Militares do PELREC da CCS do BCAV. 8423, que muitas escoltas fizeram: Almeida (1º. cabo, já falecido), Messejana, Dionísio, Soares (1º. cabo), Pinto e Florêncio (em cima), Vicente (1º. cabo, ja falecido), Viegas (furriel), Marcos e Leal (já falecido)
A 7 de Fevereiro de 1975, oficialmente, deixaram de ser feitas as escoltas à estrada do do café - a que ligava Carmona a Luanda e por onde passava muito tráfego de transportes de mercadorias. Era uma missão nem sempre feita em asfalto, pois por vezes tínhamos de ir a fazendas ou a zonas de floresta, apoiar os camionistas.
Era, em qualquer dos casos, uma tarefa muito desgastante e exigente, ora para o pessoal, ora mesmo para as viaturas. E, por estas, lá vinha sempre, e em tempo próprio, a competente manutenção do grupo oficinal, comandado pelo habilitado e sempre disponível alferes Cruz.
Cobríamos o percurso de meio de Carmona para o Quitexe e deste até Aldeia Viçosa. E sempre havia incidentes, de maior ou menos gravidade - nomeadamente com camionistas de longo curso, que transportavam enormes tonelagens de cargas, sempre cheios de pressa e muito renitentes ao controlo que fazíamos - o mais discreto possível. E eficaz, como tinha de ser.
Uma vez, entre Quitexe e Carmona, um motorista chegou a querer disparar sobre os militares e gerou-se uma situação muito constrangedora - pois teve de ser detido e entregue às autoridades civis, sob suspeita de fazer transporte de armas, camufladas em sacos de café.
A decisão de acabar com as escoltas foi, obviamente, muito bem recebida na guarnição - pois não!!!, pudera!!!... - mas infelizmente, meses depois, já quando os Cavaleiros do Norte estavam em Carmona, tiveram de ser retomadas. E, obviamente, tal não aconteceu pelas razões mais pacíficas.
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