sábado, 26 de fevereiro de 2011

O Pelotão de Mecânicos e Condutores Auto-Rodas


O Pelotão do Parque-Auto era comandado pelo alferes Cruz (destacado 
a amarelo), com o 1º. sargento Aires (vermelho) e o furriel Morais (branco).
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O Pelotão de Mecânicos Auto-Rodas era comandado pelo alferes miliciano Cruz, com colaboração do 1º. sargento Aires e o furriel miliciano Morais. E como era vital que não falhasse! Não falhasse (e não falhou) na segurança e manutenção das viaturas que rodavam pelas picadas do Uíge angolano. Não podiam  ter uma avaria, uma falha mecânica, sempre que viajávamos na mais simples escolta, ou na mais perigosa saída operacional.
E como era arriscado o "papel" dos condutores, sempre primeiros alvos das miras inimigas, quando evoluíamos nos troços mais densos da floresta (onde o IN se poderia esconder fora dos nossos olhos), ou na parte mas aberta dos troços que vomitavam poeira quente e vermelha para os nossos olhos e corpos, para o suor dos nossos frios de medo, para as nossas angústias.
O final de comissão foi tempo de louvor a esta equipa de companheiros fantásticos, boa parte deles na foto deste post.
«O conjunto de mecânicos auto-rodas da CCS/BCV constituiu equipa de trabalho, com espírito de entreajuda e sacrifício, procurando tirar o maior rendimento do seu labor, ao mesmo tempo que, torneando dificuldades inerentes ao muito uso das viaturas e às faltas constantes de sobressalentes, conseguiu que as mesmas obtivessem condições de utilização em tempo oportuno e sempre aceitáveis».
Aqui fica o elogio, lavrado pelo comandante Almeida e Brito, que, «não pretendendo distinguir uns, esquecendo outros» deixou vincado, no Livro da Unidade, o «público agradecimento do seu trabalho». 
Assinamos por baixo.

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