quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cavaleiros do Norte em rotação para Carmona...

Fachada principal do BC12, em Carmona, para
onde rodou parte do BCAV. 8423

Os primeiros dias de Fevereiro de 1975 trouxeram a novidade: íamos para o BC12, em Carmona. «Escapávamos», assim, às convulsões de Luanda e quanto ao futuro, fosse o que Deus quisesse.
A capital andava a ferro e fogo e da metrópole chegavam insistentes pedidos para que dessemos notícias de conterrâneos que por lá faziam pela vida. Telefonar não era coisa fácil ao tempo - tínhamos de recorrer aos CTT... - e nem sempre encontrávamos quem queríamos, do outro lado da linha. A solução era ir a Luanda, em «desenfianço» combinado. Assim aconteceu pelos primeiros dias de Fevereiro e em Luanda adquiri uma aparelhagem sonora que Fátima Resende, em viagem para Portugal, fez o favor de me trazer. Os conterrâneos ali residentes, estavam todos bem, embora cheios de dúvidas quanto ao futuro.
De volta ao Quitexe, murmurava-se então a iminente rotação para Carmona, que o alferes Garcia nos confirmou: «Vamos nós e vai a 2ª. Companhia», disse ele, com ar de segredo.
E quando?, perguntava a nossa ansiedade. Saberíamos dentro de dias, o que nos foi confirmado pelo Cruz, dias depois, chegado ao Quitexe de uma reunião do MFA.

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