furriéis Viegas e Neto, na casa de Manuel Cruz, em Viana (Angola)
furriel Viegas, na mesma casa de Viana (Angola)
Agosto de 1975 já foi tempo de repenicarmos os sinos do regresso a Portugal. Para trás, ficavam 15 meses de entusiasmos e pequenos dramas, vividos entre as dores e alegrias do Quitexe e uma guerrilha urbana da cidade de Carmona - onde «estagiámos» no BC12 e apanhámos os maiores sustos da comissão. Histórias que aqui já vieram, algumas! E outras, que virão.
Venho falar de Agosto do regresso, porque o Monteiro, regado do entusiasmo de ser ver no blogue - onde lhe fiz, anteontem, aleluias e hossanas do seu amor eterno (a Nani) - m´enviou esta foto, a de baixo. Ai estão ele próprio, o Sucena, o Gilberto e eu. E onde é que foi, onde é que não foi. «Não me lembro aonde estávamos a comer marisco e também não me lembro dos rapazes que estavam connosco», epistolou-me ele.
É claro, acrescentou, que «o prato que não tem ninguém seria do Chico Neto, que estaria a tirar a fotografia, certo?». Certo, ó Monteiro! E a foto foi tirada aí por 15 de Agosto de 1975, na casa onde habitámos em Viana, fazendo as vésperas do regresso a Portugal, regalando-nos na boa vida! E aquela namoradona dos CTT?!!!
É claro, acrescentou, que «o prato que não tem ninguém seria do Chico Neto, que estaria a tirar a fotografia, certo?». Certo, ó Monteiro! E a foto foi tirada aí por 15 de Agosto de 1975, na casa onde habitámos em Viana, fazendo as vésperas do regresso a Portugal, regalando-nos na boa vida! E aquela namoradona dos CTT?!!!
Foi um tempo imensamente vivido pore todos nós, laureando o queijo entre o Mussúlo, a ilha e a restinga, a baixa de Luanda, umas valentes cervejolas e saborosos e picantes mariscos, matando a nossa gulodice pela Portugália, a Mutamba, a Paris Versailles, o Pólo Norte e o Amazonas, o(s) Floresta(s), etc., etc., etc. E umas idas ao 8, ao 23 e ao 24! Luanda fervilhava, naquele tempo (não vou agora lembrar porquê), e nós por lá quase levianamente andávamos na vadiagem, galgando noites atrás de noites pelos bares americanos, por sítios cheios de vícios e desejos soltos! Ou por esplanadas, restaurantes e bares, dando satisfação aos outros desejos e fomes, as do estômago!
Olhem aí, ó meus caros, ai se nos agarrávamos nesse tempo! Há quase 34 anos!
- SUCENA. Carlos José Sucena Miranda, 1º. cabo escriturário em Luanda, meu companheiro de turma e amigo. É da Borralha (Águeda) e empresário num país africano.
- SUCENA. Carlos José Sucena Miranda, 1º. cabo escriturário em Luanda, meu companheiro de turma e amigo. É da Borralha (Águeda) e empresário num país africano.
- GILBERTO: Gilberto da Silva Marques, civil amigo e conterrâneo de Águeda, ao tempo em Luanda. Empresário em Oliveira do Bairro.
4 comentários:
O furriel Monteiro era o que estava na secretaria, e ansdava sempre a rir-se com aquele sargento que mancava um bocadito, não era?
Era só vida boa, à civil e com umas cervejolas e camarões e ainda há quem diga mal da tropa, digo eu... olhem lá se me chemaram para a panqueca!
OLIVEIRA:
1 - O furriel Monteiro era, na verdade, o da secretaria da CCS, o mais baixo. Havia outro, o vago-mestre, o Dias.
- MONTEIRO: José Augusto Guedes Monteiro, furriel miliciano de Operações Especiais. Agora, aposentado dos STCP (Porto) e empresário. É de Vila Boa de Quires (Marco de Canaveses) e vive em Paredes (Porto). Pai de duas filhas e avô do Bernardo.
- DIAS: Francisco José Brogueira Dias, furriel miliciano vago-mestre, natural e residente no Porto. É bancário.
2 - O 1º. sargento era José Claudino Fernandes Luzia, o 1º. Luzia. Vive na Amadora.
SANTOS:
Se houve coisa de que não nos privámos, em Angola, foi de promover e multiplicar estes encontros de gastronomia e amizade.
Abraços!
E fizeram-no na melhor altura! Por acaso saltou-vos na memória o badalar do àcido Úrico ou de outra ratoeira qualquer?! Bem me parecia que não! Não é que o pessoal gostasse de marisco! Viamo-nos obrigados ao seu consumo porque não se encontravam tremoços, o que era um problema grave!Também não se pode ter tudo!...
Então mas esta malta nova já está reformada?!Tá certo, estão a dar lugar aos novos.Bem hajam.
A. Casal
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