Furriel Viegas lendo a Revista do Expresso, no varandim
do bar de sargentos da CCS, no Quitexe (Outubro de 1974?). Clique para ampliar.
Expressamente, lendo coisas de Portugal. Notícias do «puto», no Expresso - jornal que chegava ao Quitexe na tarde de 2ª. feira, através do Serviço Postal Militar (SPM). Lá para terça ou quarta, recebia as edições de fim de semana do Jornal de Notícias (JN) e de 2ª. feira, que eram devoradas linha a linha. Por mim e por todos! E quanta confusão e perplexidade nos causava o que líamos. Às vezes, recebíamos A Bola. Por vezes, conseguíamos ouvir os relatos de futebol, na Emissora Nacional - a agora RDP!
Do Expresso, recordo os desenvolvimentos dos SUV (Soldados Unidos Vencerão), em, pleno 75 de convulsões e revoluções lisboetas. Coisas que nós, com formação militar pré-25 de Abril, tínhamos constrangimento em compreender. Alguns de nós, bem entendido! E os que de nós vinham de férias a Portugal, não levavam no bornal esclarecimentos que nos adequassem aos tempos que se viviam em Lisboa! Por outro lado, como já aqui contei, notícias havia do Expresso que não eram notícia: vejam a «história» da ponte do Dange (no post de 23 de Maio).
Do Expresso, recordo os desenvolvimentos dos SUV (Soldados Unidos Vencerão), em, pleno 75 de convulsões e revoluções lisboetas. Coisas que nós, com formação militar pré-25 de Abril, tínhamos constrangimento em compreender. Alguns de nós, bem entendido! E os que de nós vinham de férias a Portugal, não levavam no bornal esclarecimentos que nos adequassem aos tempos que se viviam em Lisboa! Por outro lado, como já aqui contei, notícias havia do Expresso que não eram notícia: vejam a «história» da ponte do Dange (no post de 23 de Maio).
Um dia, na caserna do PELREC, pôs-se-nos um dilema: um protesto que levedava para um levantamento de rancho. O caldo de notícias que nos chegavam entusiasmavam a tropa para assumir o levantamento (que era «cousa» pouco interessante e grave... ) e as fervuras eram, digamos, perigosas. Lembro-me que me socorri dessa não-notícia do Expresso, para «fazer-ver» aos irmãos soldados e cabos que nem tudo era o que se lia! E não houve levantamento de rancho, coisa nenhuma.
A avidez das notícias, valha a verdade, eram muito mais pelo que tinha a ver com os futebóis! Mas eu, lembro-me bem, sempre ia a correr dar uma notícia qualquer, a um qualquer companheiro, sempre que fosse da terra dele, ou vizinhanças. Era um momento mágico, que na maior parte das vezes se regava com umas boas cervejas! Uns valentes canhângulos!
3 comentários:
LINDO MOMENTO, PÁ... EU DIRIA QUE ESTAVA AS PENSAR NA MORTE DA BEZERRA, MAS NÃO SEI SE DEVE DIZER... NÃO ANDAVA RABO DA SAIS POR AÍ, HAVIA UMAS DUSSÓIS, SE BEM TE LEMBRAS E MUITA MOCINHA PELO BEIÇO!!!
BEIJOS PARA ELAS SE POR ACASO NOS LÊEM!
PINHEIRO
História bonita, hoje se calhar não era possível uma coisa destas... Ó Viegas lembra-nos estas coisas.... só mesmo tu.
Oliveira
SOPinheiro:
Pois, talvez..., o Quitexe não era nada desprovido de belas caucasianas, não senhor!
Mas não me sinto, a olhar agora para a foto, não me sinto minimamente embeiçado!
Anónimo:
Quem és?
Se tens alguma história para contar, manda-a. Com foto.
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