Rua do Comércio nos anos 70. Residencial Apolo, ao fundo
Os primeiros dias de Carmona, em Março de 1975, foram de natural curiosidade em conhecer a urbe, para muitos dos Cavaleiros do Norte. A esmagadora maioria nunca tinha vivido em cidade, alguns de nós praticamente nunca tínhamos saído das aldeias (era o meu caso...), razão porque se imagina o que era a aventura de lhe conhecer os ventres e os sítios de desejo. Escuso, aqui, de falar em nomes, mas eram conhecidos os mais tórridos sítios onde se animava a alma e satisfazia o corpo dos jovens Cavaleiros do Norte.
Sítios mui frequentados. E de noites e vícios mui vividas e desejados.
Outro vício, passou a ser o de ouvir relatos de futebol português - que já se ouvia rádio na cidade. E ir jantar aos restaurantes carmonianos, assim tal permitissem as algibeiras. Passou a ser moda ir ao Escape, dar uma saltada ao Xenú, ao Leão d´Ouro, ao aeroporto, ou ao Peixoto, as piscinas ou até o bar do Eugénio. E porque não lembrar o Diamante Negro, onde tantas noites se engravidaram de prazeres, lá para os lados do campo de Recreativo do Uíge?! Lembro-me bem?
Sem comentários:
Enviar um comentário