Rua principal de Aldeia Viçosa (em cima) e mapa da região, da Google
(em baixo). Aldeia Viçosa (ao fundo), Fazenda Santa Isabel (acima) e
Dange, o Quitexe (canto superior direito)
A 24 de Outubro de 1974, hoje se completam 36 anos - vejam lá como o tempo passa!!!!... - jornadeámos do Quitexe para Aldeia Viçosa, em escolta por estrada de asfalto ao comando e oficiais da CCS do BCAV. 8423. Não sabíamos ao tempo, mas sabe-se agora: estava em causa a remodelação do dispositivo do batalhão e sobrava a questão, aliás complicada, do desarmamento do(s) milícias.
Aldeia Viçosa, como aqui já foi dito..., tinha registado várias resistências da parte dos povos (sanzalas) em que se localizavam os milícias - como aliás aconteceu na área de acção do Quitexe. Mas não foi coisa que não se resolvesse e lá foram convencidos os homens, de que não deveriam recear acções da FNLA.
«Argumentam os povos que esses núcleos armados são a sua melhor defesa às acções de depradação do IN», lê-se no Livro da Unidade, acrescentando-se que «tal argumento é difícil de contrariar». Mas a verdade é que também as NT não poderiam garantir a vivência pacífica entre os milícias e os combatentes que se iam apresentando às autoridades, na sequência do processo de descolonização. Eram, ao fim e ao cabo, angolanos e inimigos - até aí combatentes de lados diferentes das trincheiras.
Ainda hoje não encontro explicação razoável para a forma (quase) pacífica como tal acabou por ocorrer no Uíge - pesando, embora, os incidentes (e graves) que por aqui já foram registadas e outras que desconhecemos. Para tudo é preciso... sorte!
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