Cavaleiros do parque-auto da CCS do BCAV 8423 no Quitexe (1974). O Cuba, que é Frangãos de apelido, e também Caeiro, e José das Dores (de nome próprio), descobriu o blogue e encheu-se de brios para nos mandar fotos. Ele era mecânico-auto e, está-se mesmo a ver, mandou-nos a equipa do parque-auto, «capitaneada» pelo garboso alferes Cruz (quarto, a contar da esquerda, na fila de cima), com os sub-capitães Aires (1º. sargento, mesmo ao lado direito dele) e furriel Morais (o quarto, de óculos, a contar da direita, na segunda fila, de pé).
O Frangãos está à esquerda do alferes Cruz e as outras caras todas, pois... bem as conhecemos, mas agora lembrar o nome deles é que nem indo com a memória à oficina. Alguém pode ajudar?
A foto aparece aqui principalmente para o justo louvor a esta rapaziada do parque-auto, que era impecável na manutenção dos unimogs (os burros de mato) e das berliets com que galgávamos quilómetros atrás de quiómetros, nas picadas ou no asfalto. Até tinha um 1º. sargento porreiro, o que era uma sorte!
Aquilo tinha de estar tudo sempre num brinco, oleadinho, afinadinho, com o motor sem um ai de avarias, ou de gripe! Aquilo, digo eu, eram as viaturas!!! A gente bem sabe quanto vale um bom equipamento numa hora de aflição.
Digam para o c.viegas@mail.telepac.pt os nomes dos rapazes! Vejam lá com atenção! Eles merecem!
5 comentários:
O pessoal do parque auto dizia co m orgulho que pertenciam à ferrugem! Eles não tinham mãos a medir e por vezes inventavam peças não se sabia onde. Certo era que as viaturas tinham que sair nem que se reparassem de noite. As escoltas, operações, etc, não eram coisas para se adiar.
Tenho um comentário a fazer ao Sr., perdão, ao César. Tem o amigo toda a razão. Disse-me o meu irmão agorinha mesmo que chegou ao Quitexe no dia 01/6/69, exactamente ás quatro e meia da tarde. Contou-me também que nesse mesmo dia faleceu um colega seu que ao tirar um boné a um maçarico caiu. Nessa altura foi apanhado pelo rodado duma viatura e aconteceu o pior. Acrescentou que no dia 8 os deixaram entregues à bicharada!...
Farei os possíveis para o tratar por César nos próximos 86 anos - se me esquecer apite!
No seu blog tem um comentário meu sobre a casa das transmissões.
Um abraço
A. Casal
Aquilo era tudo malta fixe e quando pegava a beber umas cervejolas, era de caixão á cova. Uma vez houve lá um torneio de futebol, já não me lembro como foi, mas sei que jogaram contra uma equipa de negros e o gaiteiro duzia que não via nada, não via nada... porque à frente dele era tudo de noite, tudo escuro. Cada um dos ferrugens ia com um calção e camisolas diferentes, a gente fartou-se de rir...
Em resposta ao A.Casal e já agora ao "César".
A "César o que é de César a Deus o que é de Deus. Claro.
Avé César, sbs que sou o teu "Imperador Euclaudius".
Creio que há muita confusão na data em que o BCAV1917 chegou ao Quitexe.
Pq se nós chegámos a Luanda a 27 de Maio, julgo que não estivemos apenas 5 dias para nos ambientarmos no Grafanil.
Eu por sinal assisti a uma cena de um veterano ter roubado o boné a um maçarico de cima do camião onde seguíamos, agora que ele tivesse sido atropelado e falecido desconheço. Não assisti a isso, mas sim a ele fugir com o que pensei na altura poder tratar-se de um troféu ou necessitaria dele para o espólio.
FClaudio - Ex.Furriel Enfº. - CCS BCAV1917 - 1967/69.
fclaudio@live.com.pt
Furriel Enfer.Claudio, o (ex)militar que foi substituir o 2º Sargento Enfermº Carolo da CCS/BARTº786.
Um abraço.
Jose Lapa
lapa.jose@hotmail.com
Malta toda do alto...
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