sábado, 11 de julho de 2009

As "borracheiras" que se apanhavam na tropa...

Furréis Monteiro e Viegas, rodeando o 1º. sargento Luzia, no bar do
Quitexe (em cima) e os mesmos Monteiro e Viegas no jardim da messe de
sargentos de Carmona, no bairro Montanha Pinto (em baixo)


Toda a gente fala de enormes bebedeiras na tropa, expondo-as como troféus de vida! Bebedeiras no sentido literal: mesmo a cair de queixos, já sem segurar as pernas, a tropeçar e vomitar, etc. e tal. Com toda a franqueza, não me lembro de alguma vez ter apanhado alguma, lá pela tropa ou mesmo na vida civil - que já vai em 56 anos e tal. Um copito a mais, porventura, quiçá, talvez, quem sabe?!... Ora uma bebedeira assim dessa maneira, acho que não!
Mas o (furriel) Monteiro, num comentário de hoje, diz que, e cito-o, «por falar em brandy, a maior borracheira que eu apanhei em terras de Angola foi com o Viegas».
E, sem dúvidas, afirma que «bebemos os dois uma garrafa de brandy "MOSCA", no bar de sargentos....», sublinhando ainda que «depois, foi ir até ao quarto de gatas, pois já não havia força nas pernas».
«É verdade...», diz o Monteiro, sem dúvidas.
Meu caro Monteiro: nós apanhámos uma bebedeira no bar de sargentos e fomos os dois de gatas para o quarto?!!! Qual quarto? O teu? O meu? Se tu o dizes!!!... Eu não me lembro. Agora deixa-me falar e refresca lá a tua memória: eu era pouco de álcool a essa densidade. Ainda hoje digo que só duas vezes bebi bagaço em toda a minha vida e se olhar para a fotografia que se publica neste sábado (a de cima), verás que estamos, eu e tu, a rodear o teu amigo 1º. sargento Luzia, no bar, mas os três de cerveja na mão. Eram os costumes!
Ainda hoje gosto de uma boa cerveja, é verdade, de um bom vinho ou de um especial espumante bruto! São estas as minhas bebidas preferidas, mais a água - e venho até de um almoço de grupo, que fez 40 anos de vida e demorou oito horas! Oito horas, o almoço! Sem eu tocar nesse tipo de álcool. É do meu feitio, o que é que tu queres?!

Bom, mas está bem, eu vou admitir por «certo» que apanhámos essa tal borracheira (se tu o dizes..), só que, a ser assim, devíamos ter, seguramente, uma boa razão para afogar qualquer mágoa. Lembras-te de qual?
E diz-me lá tu, olhando para a fotografia de baixo: então quem é que conduzia o veículo?! É que já nesse tempo era perigoso conduzir depois de ter bebido!
- MONTEIRO: José Augusto Guedes Monteiro, furriel miliciano de Operações Especiais (Ranger´s), natural de Vila Boa de Quires (Marco de Canaveses) e, reformado, residente em Paredes (Porto). Companheiro: recorda-me lá melhor essa borracheira, pois preciso de a pôr no meu currículo. Mas não digas nada a ninguém, por causa das minhas vergonhas!

3 comentários:

Anónimo disse...

Quanto a bebidas brancas, francamente não gosto. No quitexe houve algumas borracheiras mas as que eu presenciei acabaram mal.Só aturei uma porque o amigo que a apanhou estava a passar mal e tive que o deitar. Foi na Consoada, dia 24/12/72.Sei que foi uma confusão e também sei que lhe serviu de emenda. Ainda à pouco tempo fomos almoçar e falámos no assunto.Disse-me quando escolhemos o vinho: Ó Casal, lembraste daquela noite quando me encharquei e ia morrendo e tu comigo ao colo? Lembro-me muito bem seu...tive que me meter debaixo do chuveiro vestido por causa do estrago que me fizeste- disse eu!
Se leres este meu comentário na Net não rias porque nessa noite aumentaste a minha pulsação...e muito! Continua a portar-te bem!
Entretanto vou fazer-te uma visita e aproveito para conhrcer o teu neto. Um abraço
Casal

SANTOS disse...

Bebedeiras vi por lá muitas e eu apanhei algumas, era esse tal brandy Constantino e o Vital, era cada narça...

Anónimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu