O Quitexe era assim: camaradagem viva, companheirismo permanente, solidariedade autêntica, fosse qual fosse o quadro hierárquico dos cavaleiros do norte, da CCS à 3ª. Companhia, em Santa Isabel.
Esse espírito teve parto em terras de Santa Margarida, onde o batalhão se formou a partir de Janeiro de 1974 e a 11 de Fevereiro se definiu o lema «Perguntai ao inimigo quem somos». Por lá debutaram primeiramente os gloriosos soldados do PELREC, às mãos «desalmadas» do aspirante miliciano Garcia e dos cabos milicianos Monteiro, Viegas e Neto, de operações especiais. E todos os pelotões das três companhias operacionais! E quantas histórias aqui poderíamos contar para ilustrar esse período!
A foto mostra três alferes milicianos em momento divertido do bar de oficiais da CCS do Quitexe. O do meio, Mário Simões, oficialava por Santa Isabel como atirador de cavalaria. Estava rodeado de dois especialistas: Jaime Ribeiro, sapador, e José Alberto Almeida, dos reabastecimentos. Tudo gente do alto! Qual deles o melhor camarada! Todos nós éramos os melhores, sãozinhos de alma e corpo!
Foto enviada pelo (ex-alferes) engº. Ribeiro.
- RIBEIRO. Jaime Rodrigues Picão Ribeiro, alferes miliciano sapador, comandante do pelotão de sapadores. Agora, engenheiro mecânico e residente no Tramagal.
- SIMÕES. Mário José Barros Simões, alferes miliciano atirador de cavalaria, da 3ª. CCAV. Residente em Tomar.
- ALMEIDA. José Alberto Alegria Martins de Almeida, alferes miliciano de reabastecimentos. Economista e arquitecto, residente em Albufeira. Cônsul de Marrocos no Algarve.
4 comentários:
Sobre a foto em apreço, apenas uma ligeira correcção: nao foi tirada na Messe de Oficiais o que é fácil de constatar pelo cenário: embora ela tivesse o seu "charme" pela decoração em bambu, não dispunha de biblioteca, nem cortinados como estes aqui visíveis. De facto esta foto foi tirada na residência de uma família se "madeireiros" onde às vezes nos íamos, depois do jantar, prevenir a malário com um tratamento preventivo à base de wisky...
Sobre a foto em apreço, apenas uma ligeira correcção: nao foi tirada na Messe de Oficiais o que é fácil de constatar pelo cenário: embora ela tivesse o seu "charme" pela decoração em bambu, não dispunha de biblioteca, nem cortinados como estes aqui visíveis. De facto esta foto foi tirada na residência de uma família se "madeireiros" onde às vezes nos íamos, depois do jantar, prevenir a malário com um tratamento preventivo à base de wisky...
O alferes do meio devia ser de outra companhia, os alferes Ribero e Almeida era amigos da malta, gostei deles.
Do alferes Ribeiro lembro-me de o ver muitas vezes na parada, do alferes Almeida era mais raro vê-lo, trabalhava ao pé do gabinete do tenente Luz, não era? mas era certo que quando estava de oficial de dia parece que tudo corria melhor, era tudo mais simples... falava assim muito baixinho, tínhamos de estar todos com atenção ao que ele dizia...
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