Porta d´armas e edifício do BCAV. 8423, no Quitexe (à direita)
Um Rei, a CCS tinha um Rei - o João Augusto Pinto, atirador de cavalaria e «real» membro do PELREC, mais tarde passado para Zalala. E, imaginem, um Afonso Henriques (o Sousa). E um Guerreiro, que era Encarnação (o algarvio José Domingos). E um Clara? Também, o António Pereira.
Oliveira, Nogueira, Salgueiro, Louro e Serra(s) eram apelidos do dia-a-dia dos Cavaleiros do Norte do Quitexe.
E também não faltavam um Cordeiro, um Raposo, um Cabrita, um Robalo, vários Coelho(s) e diversos Pinto(s) na «fauna» quitexana.
Até um Lavadinho Estrela, o João Francisco. E um Frangão com Dores, o José Caeiro - mais conhecido por Cuba, por desta vila alentejana ser natural!
Havia de tudo, entre os nomes da CCS: até um Graciano da Purificação Queijo, transmontano. Vejam Lá... E um Ressurrreição, o Duarte. Um Aguiar... Lages, um Mota... Zambujo, um Esgueira e um... Gaiteiro, o Américo. Neves, também, dois ou três - apesar do calor que por lá se sentia. E dois Leal - o médico Manuel Cipriano e o atirador Silva. Olhem, Silva... aí está um apelido muito vulgar por lá!
E se vos falar num Caixarias, num Messejana e num Botelho? Num Florêncio, num Júnior (que também era barbeiro) e num Silvestre, num Marcos e num Cordeiro? Pois existiam, eram todos atiradores do PELREC - a que não faltava um Madaleno, um Hipólito, um Izequiel Maria (com I, o tal Silvestre) e um Jesus... Cordeiro, um Anjos... Ferreira e um Domingos... Vicente!
O universo de nomes e apelidos quitexano tinha mais «curiosidades: um Florindo (enfermeiro), um Alcino (cozinheiro), um Pais e um Tomás (rádio-montadores) e um Jerónimo e um Baltazar Serafim Brites (sapadores), um Irineu (clarim) e um Esgueira. Também um Malheiro de... Jesus. Pronto, mais estas larachas de nomes: um Rafael que era Serra e Farinha, um Alfredo que era Coelho e ... Buraquinho!! E, já agora, também tinha o Piedade (o cozinheiro Carlos).
O rol mostra mais dois casos assaz curiosos: os condutores Rosário Picote e Alípio Canhoto Pereira - este, irmão do José, de Santa Isabel. Nem faltava um Machado ... da Silva (não de guerra), um Couto e um Castro! Por mim, tinha especial predilecção por este nome: Francisco Fernando Maria António, um bravo atirador do PELREC, meu companheiro de muitas patrilhas, escoltas e operações, que tive a graça de reencontrar a 29 de Maio de 2010, no Encontro de Ferreira do Zêzere. A ele, ao Albino (dos Anjos) e ao Florêncio, todos atiradores de coragem e generosidade nunca regateadas.
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