Letras e Mourato na messe de sargentos de Carmona (1975)
A 2ª. CCAV. 8423 rodou para Carmona entre 2 e 11 de Março de 1975, abandonando Aldeia Viçosa - onde chegara a 10 de Junho do ano anterior. Ida do Campo Militar do Grafanil. E aqui chegada de Lisboa, a 4 do mesmo mês. Depois de Santa Margarida.
A companhia era comandada pelo capitão miliciano Cruz e, já no Grafanil, foi completada com um grupo de mesclagem: 36 homens angolanos, militarmente formados no RI 20. Já em Aldeia Viçosa, teve mais reforço: o GE 222.
As tarefas da guarnição militar de Carmona eram, assim, principalmente assumidas pela CCS e 2ª. CCAV. 8423, gente pouca para tantos serviços. Poucos mais militares sobravam no BC12 e, na ZMN, não seriam tantos assim. E, como por aqui já foi dito, os grupos de mesclagem tinham passado à disponibilidade e os GE sido desactivados. E havia uma cidade para segurar.
Não se queixou a guarnição e, com sacrifícios de monta (no plano pessoal e físico), tudo se foi fazendo e garantindo. Por mim, recordo estar de serviço (24 horas) quase dia-sim-dia-não, sendo muito vulgar sair de sargento de dia ou da guarda e, ao outro dia, fazer policiamento militar.
A tropa, embeiçada pela cidade e pelo que ela oferecia, aceitou a missão com serenidade e desbloqueava emoções nas tardes e noites carmonianas. Tropa bem instalada, quer no BC12 e melhor nas messes, como se vê na imagem.
- LETRAS. António Carlos Dias Letras, furriel miliciano de operações especiais (Ranger´s), da 2ª. CCAV. 8423. Empresário do ramo do mobiliário, residente em Palmela.
- MOURATO. Abel Maria Ribeiro Mourato, furriel miliciano vagomestre, da 2ª. CCAV. 8423. Aposentado da administração fiscal e residente em Vila Viçosa, onde é eleito da Assembleia de Freguesa de S. Bartolomeu.
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