Alferes Carlos Silva (assinalado a amarelo) numa «excursão» às Quedas do Duque de Bragança, com um grupo de Cavaleiros de Santa Isabel
Os passeios turísticos animavam a malta e tornaram-se apetitosos aos desejos dos Cavaleiros do Norte. O (alferes) Carlos Silva achou aqui uma imagem de companheiros seus, da 3ª. CCAV. 8423 (a de Santa Isabel), e foi aos alfarrábios procurar uma outra.
«Passei pelo blog, como aliás faço todos os dias, e vi a foto com os camaradas da 3ª. CCAV. Mas não estava eu e porquê?», interrogou-se ele. E respondeu-se: «Porque fiz parte deste grupo». Fazia parte, de verdade, mas estava do outro lado - a tirar a fotografia.
O (alferes) Carlos Silva, então, recordou-se que tinha uma foto igual no álbum da então namorada de Angola, ainda hoje a mulher sua «mais que tudo» - pois o dele «foi-se» nos caixotes do porto de Lisboa, perdido entre os milhares que chegaram de Luanda, em 1975.
A imagem que nos fez chegar foi tirada exactamente no mesmo sítio, com um enorme pedra daquelas, como se vê, nas costas dos bravos Cavaleiros de Santa Isabel, que excursionavam para os lados de Malanje, a caminho das Quedas do Duque de Bragança.
E que significado teria a pedra?
Carlos Silva, 36 anos depois, vem «filosofar» que, «como em tudo na vida, nada acontece por acaso» e pergunta se a pedra não seria «o peso da responsabilidade que nos impuseram?».
Bem perguntado, ó CS.
E quanto aos nomes da malta da foto?
«Recordo-me perfeitamente das caras e dos nomes de alguns, mas só confirmando no livro da unidade. Talvez o M. Deus possa dar uma ajuda», comentou Carlos Silva, com um «uma vez mais obrigado e que o 2012 seja repleto de saúde».
Para todos os Cavaleiros do Norte, claro!
Aqui fica o registo, neste 2012 que se adivinha bem amargo para os portugueses.
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