Santa Margarida, sublinhada no rectângulo amarelo, com o rio Tejo em fundo
A 23 de Janeiro de 1974, o Batalhão de Cavalaria 8423 foi alvo da primeira inspecção, no âmbito da sua formação. Era uma 4ª.-feira e, vá lá saber-se porquê, alguém nos meteu na cabeça que, finda a visita inspectiva, nos dariam passaporte para uma dias de férias. Bem nos enganámos. Aquilo, seguiu-se foi um tal dar-lhe duro, que mais vale esquecer!
O inspector era o coronel de cavalaria Magalhães Corrêa e não se passou nada do que se supunha: os futuros cavaleiros do norte marcharam, fizeram meia dúzia de exercícios, esquerda, direita, um, dois..., deram meia dúzia de saltos aos obstáculos do Destacamento do RC4 (onde se «hospedavam» os praças do BCAV., em formação), continência, apresentar armas, blá-blá-blá.... e rancho melhorado, ao final da manhã. Mais dura foi a vertigem instrutória da tarde, pela Mata do Soares, em volta do campo militar de Santa Margarida!
O então aspirante a oficial miliciano Garcia, para mostrar serviço do bom (e bem feito), puxou da ferrugem dos jovens soldados que se preparavam para atiradores de cavalaria e, ala que se marcha e progride pela mata fora, como se evoluíssemos no sertão africano.
Assim se faziam os Cavaleiros do Norte! Há precisamente 38 anos!
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