Aos meados de Janeiro de 1975 murmurava-se pelo Quitexe a cada vez mais iminente saída para Carmona, a capital da província do Uíge. Hoje, a cidade, assim denominada. Mas, e a nota, muito reservada, era do comandante Almeida e Brito, passada pelo alferes Garcia à malta do PELREC, «aguardava-se o que resultaria da Cimeira do Alvor» - que pelo Quitexe, ao tempo, se chamava da Penina, o nome do hotel.
A cimeira, de resto, «polarizou todas as atenções», mas por estes dias de Janeiro de 1975 ainda se faziam as suas vésperas e ao chão quitexano não chegavam muitas informações que nos esclarecessem minimamente. Especulava-se, aventava-se, sonhava-se, supunha-se e, principalmente desejava-se. Desejava-se que nos dissessem o dia do regresso a casa.
O Quitexe militar impacientava-se, é verdade, mas a guarnição mantinha-se serena, na expectativa e cumpridora dos seus deveres, embora agora «lutando com grande falta de meios humanos». Já não tínhamos, recordemos, as Companhias de Vista Alegre (CCAÇ. 4145) e do Liberato (CCAÇ. 209/RI 21), o Pelotão de Morteiros e os GE 217 e 223 (do Quitexe), 222 (de Aldeia Viçosa) e 208 (de Vista Alegre).
O ar bem disposto dos Cavaleiros do Norte da imagem é testemunha da boa disposição quitexana: ali temos o Cândido Pires (à civil), o Cruz, o José Pires, o Reino, o Lopes, o Morais e o Belo, com o Lopes à frente, sentado. Todos com olhar feliz, se bem que nostálgico!
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