quarta-feira, 2 de novembro de 2011

1 053 - Missões e amores d´alferes de Santa Isanel

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Alferes Carlos Silva (e esposa, em cima) e Mário Simões (em baixo)

A CCS do BCAV. 8423, que pelo Quitexe fez a sua jornada angolana, era habitualmente reforçada com pelotões (grupos de combate) das três companhias operacionais. Um, por mês.
A 2 de Novembro de 1974, apresentou-se o alferes miliciano Carlos Silva (foto de cima), «a fim de desempenhar uma missão de serviço». Era da 3ª. CCAV., a de Santa Isabel, e ficou adido à CCS, para «efeitos de alojamento e alimentação». No mesmo dia, marchou para a sua companhia (a mesma, a de Santa Isabel), o alferes Mário Simões (foto de baixo), «por ter terminado a missão de serviço que veio desempenhara este batalhão», no Quitexe.
Cada qual comandava o seu grupo de combate. E cada qual era «ajudado» pelos respectivos furriéis milicianos: o Ricardo e o Gordo (com o alferes Silva), o Graciano e o Carvalho (com o alferes Simões). Tudo gente do alto!
O alferes Silva já pelo tempo se enamorara por lá, pela hoje sua mulher e por quem voltou a Angola, depois de desmobilizado. Do romance, resultou o casamento, na cidade de Luanda e a poucos dias da independência angolana.
A princesa dos sonhos do jovem alferes miliciano vivia e trabalhava em Luanda e o conhecimento vinha de Tomar, onde ambos tinham vivido e estudado, nos anos 60. A paixão multiplicou-se e Carlos Silva não se ficou por demoras. Depois do embarque Luanda/Lisboa, com a 3ª. CCAV., e logo após passar à disponibilidade, voltou a Luanda afogueado d´amores e lá casou a 18 de Outubro de 1975. Há dias se fizeram 36 anos.
Amores de Angola e para toda a vida!
- SILVA. Carlos Almeida da Silva. Alferes miliciano atirador de cavalaria. É aposentado da banca e reside em Ferreira do Zêzere.
- SIMÕES. Mário José Barros Simões, alferes miliciano atirador de cavalaria. Professor do ensino secundário nas Caldas da Raínha.

4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado amigo Viegas.
Gostei e confirmo o resumo de uma História com muitas histórias para um final feliz! Amores de Angola e para toda a vida!
Carlos Silva

Anónimo disse...

É com muito gosto que li esta história, especialmente porque fui fruto desta união, três anos após o seu casamento lá nascia eu: Luís Almeida, filho de Carlos Silva e Belmira Silva.
Tenho acompanhado este blog assim como sempre gostei de ouvir o meu Pai a falar das suas histórias como militar. É bom saber que o espírito dos Cavaleiros do Norte continua vivo!
Grande Abraço, Luís Almeida

rodrigues -zalala disse...

Luís Almeida, fruto dos Cavaleiros do Norte,tens tudo para lutar pela vida.Tens de fazer por ela, claro,segue os conselhos dos teus Pais e vais concluir que ser Cavaleiro do Norte não é fácil. 1 Grande Abraço a um Filho que reconhece os sacrifícios dos Pais.

rodrigues -zalala disse...

Um Grande Abraço CARLOS SILVA