Amigo e conterrâneo meu, em Luanda - de quem tenho esquecido falar... - era também o Santiago dos Reis, por lá gerente bancário e corredor de automóveis. Nomeadamente, em ralis do BCA.
Por duas ou três vezes o tinha procurado, sem que a sorte me ajudasse, até que lhe tomei o gosto, em Agosto, quando finalmente localizei numa das duas agências bancárias que dirigia, creio que na Vila Alice.
Ao tempo, novidade aos meus olhos, para mim e para (quase) todos portugueses europeus, era o auto-banco. Havia um na baixa, na marginal (creio que na zona frontal ao Pólo Norte), que me despertava curiosidade: os automóveis paravam, os condutores depositavam papéis (assim me parecia) e lá iam à vida deles. Explicou-me Santiago dos Reis o funcionamento do tal de auto-banco: uma grande novidade, que acelerava e simplicava operações operações. Até para levantar dinheiro. Era coisa extraordinária! Havia mais na cidade (como este da foto, creio que na Maianga) e muito utilizados.
Portugal europeu, ao tempo, não teria este tipo de serviços. Ou pelo menos na província. Recordo-me de ver um, anos depois, em Aveiro, na avenida Louenço Peixinho. Angola, andava anos à frente!
Pelo Grafanil, o BCAV. 8423 contava os dias para o regresso a Lisboa, marcado para 8 de Setembro, no navio «Niassa». Ao tempo, num ambiente de desorganizaão e instabilidades visíveis, o batalhão fazia serviços internos e cumpria «missões como unidade de reserva da RMA».
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